O volante Bryan Garcia, demitido pelo Athletico, fechou um acordo com o Ministério Público de Goiás (MP-GO) para agir como testemunha na Operação Penalidade Máxima. O atleta, que é um dos envolvidos no esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro, teve seu nome citado na planilha de apostadores há duas semanas. A informação foi inicialmente divulgada pelo GE Paraná.
De acordo com a defesa de Garcia, ele assumiu ter recebido uma compensação financeira para levar um cartão amarelo no Brasileirão do ano passado. A partida em questão foi contra o Fluminense, na Arena da Baixada, pela 25ª rodada da Série A. Na ocasião, o equatoriano entrou já aos 41 minutos do segundo tempo e cumpriu o prometido logo em seguida, após falta dura em Arias.
Segundo o advogado do atleta, Diogo Simas, o MP-GO propôs que Garcia se tornasse testemunha da Penalidade Máxima, uma vez que ele confessou o envolvimento no esquema. Portanto, o órgão não denunciará o equatoriano, que não será réu na investigação. O Athletico desligou o jogador no último dia 10 após a citação nas investigações da Operação Penalidade Máxima II. Entretanto, as partes ainda não concretizaram a rescisão.
Poucos jogos pelo Athletico
Garcia chegou ao Athletico no início do ano passado, junto ao Independiente Del Valle, do Equador. De lá para cá, o volante, de 22 anos, fez apenas 14 jogos com a camisa rubro-negra, sendo quatro na atual temporada. O contrato do meio-campista com o Furacão iria até fevereiro de 2024. Além dele, o Furacão dispensou o lateral-esquerdo Pedrinho, que também teve o nome citado em planilhas de apostadores.