O início desta segunda-feira (13) é de tensão no Coritiba. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pode anunciar uma punição preventiva a Coxa e Cruzeiro por conta da batalha campal entre torcedores organizados aos 45 minutos do segundo tempo da partida do sábado (11). Após a invasão do gramado da Vila Capanema por cruzeirenses que se dirigiam à Reta do Relógio, os coxas-brancas também invadiram e houve uma enorme briga, paralisando a partida por 38 minutos e obrigando a Polícia Militar a agir com bombas de efeito moral e tiros com balas de borracha.
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A decisão do STJD não seria a primeira neste Brasileirão. Vasco e Santos – que, coincidência ou não, estão na parte de baixo da tabela assim como Cruzeiro e Coritiba – tiveram suspensão preventiva de 30 dias (ou até o julgamento do mérito). No caso do Vasco, foi a confusão foi após a derrota para o Goiás, quando rojões e objetos foram atirados ao gramado, confusão que descambou para fora de São Januário. E do Santos, foi no clássico diante do Corinthians, onde torcedores tentaram atingir o goleiro Cássio com bombas, encerrando o jogo antes do tempo regulamentar por falta de segurança.
Casos, portanto, diferentes do que aconteceu na Vila Capanema. Mas a invasão de campo por tantos torcedores organizados apenas para brigar entre si é um ‘fato novo’, e que deverá ser punido com rigor pelo STJD. Pesa ainda contra o Coritiba o fato de ser ‘reincidente’, por conta do quebra-quebra após o rebaixamento em 2009. Neste caso, o gancho será compartilhado com o Cruzeiro, já que foram os organizados do clube mineiro que começaram a confusão após o gol de Robson.
O que pode acontecer?
A suspensão preventiva aplicada a Vasco e Santos pelo STJD foi semelhante – realização de jogos com portões fechados e proibição da presença da torcida em jogos como visitante. Quer dizer, o Coritiba deve encarar Botafogo e Corinthians com o Couto Pereira fechado. E seus torcedores não poderão estar no Maracanã na partida com o Fluminense e no Nabi Abi Chedid na partida contra o Red Bull Bragantino. Normalmente casos como o da briga generalizada na Vila Capanema são julgados duas semanas depois do acontecido.
O Coritiba deverá ser acusado no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Ele trata de “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir” desordens, invasões e lançamento de objetos no gramado. A pena é de perda de mando de campo de um a dez jogos e multa de R$ 100 a R$ 100 mil. O único atenuante é “a comprovação da identificação e detenção dos autores da desordem, invasão ou lançamento de objetos, com apresentação à autoridade policial competente e registro de boletim de ocorrência contemporâneo ao evento”.
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STJD pode suspender preventivamente Coritiba e Cruzeiro após batalha campal
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