Apesar de já ter comandado a seleção brasileira em amistosos e na Copa América, o técnico Dorival Júnior inicia nesta sexta-feira (6), contra o Equador, no Couto Pereira, a sua caminhada nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. E nesta caminha pela recuperação na tabela, o treinador terá à disposição nomes que deram a volta por cima em 2024 e querem abraçar esta oportunidade com a amarelinha.
Talvez o principal deles seja o meia Gerson. Em fevereiro, o jogador do Flamengo teve uma infecção renal, a hidrofenose, e precisou fazer uma cirurgia. Ficou afastado dois meses dos gramados, mas por pouco a situação não foi ainda mais grave.
“Passei um momento muito difícil. Como atleta, a gente sabe que tem diversos riscos de se lesionar, mas no meu caso foi diferente, não foi uma lesão no meu trabalho. Tive o apoio de todos os meus familiares, meus companheiros de clube, batalhei muito para estar aqui. Estou vivendo um grande momento, espero continuar. Meses atrás eu podia ter recebido a notícia de não jogaria mais futebol por conta da minha cirurgia, agora estou representando meu país”, afirmou ele, em entrevista coletiva.
Volta ao futebol brasileiro foi atalho para seleção
Outro que vai vivendo o auge na carreira depois de dar um passo para trás é o atacante Luiz Henrique. Revelado pelo Fluminense, ele estava um ano e meio na Europa, atuando pelo Betis, da Espanha, até que no começo do ano retornou ao Brasil para jogar pelo Botafogo.
Aos 23 anos, é um dos destaques do líder do Brasileirão e ganhou sua primeira chance para defender o Brasil, depois de muitas dificuldades no início da carreira.
“Tudo está dando certo, estou muito contente com isso. Estou me sentindo em casa no Botafogo, todo mundo me ajudando. A convocação foi surreal, algo muito importante. Eu estava na expectativa e aquele momento foi especial. Era um sonho, que eu coloquei como meta. E realizei o sonho do meu pai, que não conseguiu me ver na seleção, mas tenho certeza que lá de cima ele está feliz. Por isso fiquei tão emocionado”