A Justiça negou um pedido de liberdade de Lorran Nascimento Moraes, um dos acusados de atirar em Mingau em setembro do ano passado.

Lorran Nascimento Soares pediu a revogação da prisão preventiva. Sua defesa alega que não existem provas de que ele seja o autor do crime, e cita supostas testemunhas que comprovam sua inocência.

Para o juiz, a gravidade do crime justifica a prisão. “Cabe ressaltar ainda que o crime imputado ao réu é gravíssimo, com enorme repercussão social no Município de Paraty. Gize-se que esse panorama reflete a atualidade do perigo da liberdade”, argumentou o juiz Juarez Fernandes Cardoso.

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Foto: Reprodução

“No presente caso, é evidente a gravidade concreta do fato criminoso supostamente praticado pelo acusado, uma vez que, por motivo torpe teria efetuado, em conjunto com os demais partícipes, disparos simultâneos de arma de fogo contra um veículo com duas pessoas, as quais imaginavam serem policiais, dificultadas quaisquer defesas das vítimas”, disse o Juiz Juarez Fernandes Cardoso.

O juiz ressaltou indícios de que o acusado esteja associado ao tráfico. Lorran já tinha passagem por tráfico de entorpecentes: “Faz-se necessária a custódia para assegurar a instrução criminal e a aplicação da lei penal, tendo em vista que há indícios de que o denunciado participa do tráfico de drogas na localidade, que é comandado pela facção criminosa Comando Vermelho”, disse o juiz.