O pai da passageira morta em um assalto a ônibus na noite de sábado (23) em Campo Magro, na região metropolitana de Curitiba, não condena o policial aposentado que reagiu e trocou tiros com os bandidos. Para Marcos Ferreira, ele apenas fez o serviço dele para evitar ainda mais mortes durante o roubo.
“Foi uma ação muito violenta, ele fez o que tinha que ser feito. Nós não sabemos de onde veio a bala, porque os assaltantes já chegaram atirando. Alguns passageiros nos disseram que um dos bandidos acertou ela. O policial teve que reagir, senão morria todo mundo. A minha filha não teve tempo de nada, foi tudo muito rápido”, disse Marcos em entrevista à Banda B.
O corpo de Larissa Morgana Ferreira, de 24 anos, é velado na Igreja Batista Independente, no bairro Lagoa da Pedra. Ela foi morta enquanto voltava do trabalho, como auxiliar administrativa, no ônibus da linha Curitiba/Campo Magro, na Estrada do Cerne. Bandidos invadiram o coletivo e anunciaram o assalto, momento em que um policial que estava no veículo reagiu.
Um dos ladrões também foi morto durante o confronto, enquanto os outros fugiram. Agora, a família de Larissa espera que eles sejam localizados e punidos. “É muita, muita dor… A gente não esperava por isso. A minha ex-esposa, mãe dela, vai sofrer ainda mais, já que as duas eram muito ligadas. Elas tinham um plano de construir uma casa e tudo… Eles tiraram o melhor de nós”, completou.
O sepultamento da jovem está marcado para as 16h30. A delegacia do município deve investigar o caso para identificar e prender os suspeitos.
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Pai de passageira morta não condena policial que reagiu dentro de ônibus
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