O julgamento do Paraná Clube por conta da invasão de torcedores à Vila Capanema no duelo com o Apucarana, no dia 26 de maio, foi adiado. Marcado para a noite da última segunda-feira (10), o Tricolor formalizou o pedido ao Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR), pedindo uma nova data.
O motivo, segundo ofício enviado pelo time paranista, é que os dois advogados do clube não poderiam estar presentes no julgamento. Um, o doutor Fernando Augustus Teixeira, que foi quem enviou o pedido ao TJD-PR, alegou problemas de saúde, enquanto o segundo, doutor Péres, não estava em Curitiba. Assim, não haveria defesa presencial.
No comunicado enviado, o Paraná pediu que o julgamento seja marcado, de preferência, para o dia 17 de julho, a próxima segunda-feira.
Entenda o caso do Paraná Clube
No dia 26 de maio, durante a partida do Paraná Clube contra o Apucarana, pela Divisão de Acesso do Paranaense, cerca de 30 paranistas acessaram à Vila Capanema por um portão lateral. Punido com perdas de mando, o Tricolor não podia receber público no seu estádio ao longo da Segundona.
O chefe de segurança do estádio e da arbitragem, Marcelo Vaz, relatou ao árbitro da partida que a Polícia Militar conteve o grupo de invasores antes do acesso à arquibancada social. O documento também aponta o arremesso de artefatos explosivos por parte dos torcedores após o término do jogo.
O TJD-PR denunciou o Paraná Clube no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Caso seja condenado, o Tricolor pode receber uma multa de R$ 100 a R$ 100 mil pelo episódio. Não há riscos de perda de mando de campo.