Demorou um certo tempo, mas o Coritiba enfim anunciou Artur Moraes como seu executivo-chefe do futebol – ou head de futebol, como o clube informou. Com uma ou outra denominação, o cargo é o mesmo: passará pelo ex-goleiro tudo que diz respeito ao futebol do Coritiba. Indicado pela Treecorp, agora dona da SAF alviverde, ele está liderando o trabalho de contratações para a sequência do Campeonato Brasileiro.
Os planos de longo prazo que Artur Moraes, o CEO Carlos Amodeo e a Treecorp têm para o Coritiba vão ter que conviver nos próximos meses com a luta para fugir do rebaixamento. Em situação crítica no Brasileirão, o Coxa precisa somar pontos já a partir desta quinta-feira (22), às 20h, contra o Internacional, no Couto Pereira. E a torcida aguarda novidades – se possível já nesta quarta (21), na entrevista coletiva que Moraes dará às 11h.
Artur Moraes teve uma longa carreira como jogador. Começou no Paulista de Jundiaí, passou pelo Cruzeiro e ficou pouco mais de um ano no Coritiba, passando por Cesena e Roma antes da passagem vitoriosa em Portugal. Jogou no Braga e depois ficou cinco anos no Benfica, atuando 176 vezes com a camisa encarnada. Artur atuou até os 36 anos, encerrando a trajetória como atleta em 2017.
Do Alverca para o Coritiba
Após cursos em Portugal e um período de formação na UEFA, Artur Moraes tornou-se vice-presidente da SAD (equivalente à SAF) do Alverca. Ele ficou três anos no clube, que disputa a terceira divisão portuguesa. Ele foi um dos responsáveis pela transformação da gestão, numa transição entre clube e empresa. O processo é o mesmo que ele encara hoje no Coritiba.
“Espero ajudar nesta nova fase do Coritiba, clube que vai atravessar por um período de reconstrução para retomar o protagonismo no futebol brasileiro. Entendemos os anseios dos torcedores e estamos trabalhando com metas profissionais para que possamos atingir objetivos a curto, médio e longo prazo“, disse Artur Moraes. “O Artur é um profissional respeitado no meio, tem um ótimo trânsito e liderança junto aos jogadores e comissão técnica”, completou Carlos Amodeo.
