No sábado dia 14 de janeiro começa mais uma edição do Campeonato Paranaense. Em muitas edições, ao longo dos anos, polêmicas com relação ao regulamento da competição surgiram. Uma das mais bizarras aconteceu no certame de 2009: o Athletico (que ainda tinha a grafia de Atlético) terminou a primeira fase na liderança, com 30 pontos em 42 possíveis.
O regulamento determinava que o time melhor classificado teria o mando na segunda fase. Ou seja, o líder faria sete jogos em casa. O vice-líder, seis. E o oitavo colocado disputaria todos os jogos fora.
Na ocasião, os clubes aprovaram sem notar essa questão do que ficou conhecida como o ‘supermando’ prevista pelo regulamento. Com o campeonato em andamento, o jurídico do Rubro-Negro percebeu e recorreu à Justiça para o que foi assinado pelos clube valesse.
A Federação Paranaense de Futebol (FPF) chegou reconhecer o erro e tentou modificar o regulamento, mas a Justiça determinou que o supermando deveria ser seguido. Sempre em casa, o Athletico perdeu para o extinto JMalucelli (antes Malutrom e Corinthians Paranaense) e Coritiba, mas venceu Paranavaí, Iraty, Nacional-PR, Paraná e, por fim, o Cianorte.
No jogo do título, o Athletico de Geninho teve: Gallato; Raul, Rhodolfo, Antonio Carlos e Alex Sandro; Chico, Jairo, Julio dos Santos (Gustavo) e Wesley (Renan Foguinho); Rafael Moura e Wallyson (Lima).
No seguinte, como o regulamento aprovado valia por duas edições do Paranaense, o Coritiba conseguiu o ‘supermando’, jogou todas as partidas decisivas no Couto Pereira, e foi o campeão estadual.