Cinco anos após se “curar” de uma leucemia, a jovem Vitória Cordeiro Amaral, de 23 anos, que mora na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), voltou a sofrer com a doença. Em entrevista à Banda B nesta sexta-feira (24), ela contou um pouco da sua história de vida e pediu ajuda para custear o tratamento. Uma rifa valendo um Samsung S20 Ultra 512 G foi aberta visando levantar recursos (clique aqui e ajude).

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A jovem Vitória Cordeiro Amaral, de 23 anos. Foto: Arquivo Pessoal/Banda B

Inicialmente, Vitória afirmou que o primeiro diagnóstico da leucemia foi feito em dezembro de 2014. A partir de então, ela iniciou a fazer sessões de quimioterapia, período que durou três anos.

Nesse meio tempo, tive várias intercorrências. Perdi o movimento de uma perna, fiquei bem debilitada, fui para a UTI [Unidade de Terapia Intensiva], mas consegui me recuperar. Só com a quimioterapia eles ‘me deram’ como curada. Eu fiquei cinco anos em acompanhamento porque a doença em remissão.

Vitória Cordeiro Amaral.

O termo cura foi usado entre aspas no início desta matéria porque há diferença entre “cura” e “remissão”. Remissão é o período que a doença permanece sob controle. O paciente, portanto, pode estar sem qualquer evidência da doença. No entanto, ela pode voltar a atacar a qualquer momento.

É o caso de Vitória, que voltou a sofrer com o câncer no ano passado. Foram cinco anos da doença em estado de remissão, sendo acompanhada por médicos. A descoberta da doença novamente ativa aconteceu em agosto de 2022 após a paralisação de um membro esquerdo da jovem.

O tumor estava em uma das vértebras da nossa coluna e, junto dele, a leucemia. Neste momento, estou internada no CHTMO [Centro de Hematologia e Transplante de Medula Óssea].

Vitória Cordeiro Amaral.

Rifa

Vitória é mãe de uma criança pequena e casada, mas seu marido encontra-se desempregado. A falta de receitas se tornou um problema para a família custear o tratamento da leucemia, aqui em Curitiba. Diante disto, a rifa foi criada.

A gente está fazendo esta rifa para reverter em questão de consumo da gasolina, minha alimentação e curativos. É aquele ditado que eu sempre falo: fazer o bem, sem olhar a quem. A gente nunca sabe o dia de amanhã. Ajudar o próximo não é só dar dinheiro ou doar alguma coisa, mas se você puder compartilhar a rifa, pelo menos, e a fazer alcançar o maior número de pessoas. Assim, poderei arrecadar o dinheiro e fazer o tratamento, que já é difícil, com mais calma e sem preocupação. É o que peço.

Vitória Cordeiro Amaral.

O transplante de Vitória foi realizado nesta sexta-feira.

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A jovem Vitória Cordeiro Amaral após o transplante de medula óssea por conta da leucemia. Ela está internada no Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba. Foto: Arquivo Pessoal/Colaboração Banda B