Paulo Sérgio, de 30 anos, foi visto pela última vez no dia 7 de junho, na Vila Palmital, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A irmã do homem, que é deficiente, conversou com a Banda B, em entrevista nesta segunda-feira (26), e fez um apelo por ajuda enquanto relatava o drama vivido pela mãe e a família ao longo destes 19 dias.

Colombo
Irmã faz apelo por ajuda ao relatar drama de mãe e família com jovem deficiente desaparecido há 19 dias. Foto: Arquivo Pessoal/Colaboração Banda B

Patrícia Simões descreveu que a mãe tem saído todos os dias de casa e ido com os ônibus aos terminais de Colombo para ver se encontra o filho. Ainda, parte da família, que é do norte do Paraná, acompanha toda a situação e sofre a distância.

Eles estão bem nervosos. Minha mãe vai em todos os terminais para ver se o encontra. Ela já foi até o Centro [de Curitiba] porque já ouviu relatos de que ele estaria lá. A minha família do norte do Paraná alugou uma van e veio até aqui, em 14 pessoas, para fazer uma ‘varredura’. Na outra semana, eles também vieram para cá e ficaram dois dias. Tentamos ir atrás das pistas para ver se o encontrávamos, mas não encontramos.

Patrícia Simões, irmã de Paulo Sérgio, em entrevista à Banda B.

O desaparecimento em Colombo

Patrícia disse que já recebeu fotos de conhecidos sobre um rapaz com características semelhantes com as de Paulo Sérgio. Porém, as imagens ainda não mostram o irmão. Ele, segundo a irmã, desapareceu após sair com a mãe no dia 7 de junho. Segundo a entrevistada, o homem não quis entrar em casa e foi para outro sentido.

A mãe, que mora com Patrícia e Paulo Sérgio em um prédio na Vila Palmital, subiu ao apartamento para pedir ajuda. Só que a entrevistada, conforme ela mesma relatou, não estava em casa. Quando chegou, ambas saíram com o carro para tentar encontrá-lo, mas não obtiveram sucesso.

Nesse meio tempo, parece que o motorista de ônibus, que faz a linha lá perto de casa, deu uma carona para ele. Meu irmão forçou a porta, passou por debaixo da catraca. Só que o motorista já conhecia eu e minha mãe, e também sabia que ele possui deficiência. Então ele, simplesmente, deixou ele sair do ônibus, largou ele no ponto e, desde então, a gente não mais notícias.

Patrícia Simões, irmã de Paulo Sérgio, em entrevista à Banda B.

Apelo por ajuda

Paulo Sérgio, conforme a irmã, possui olhos azuis, cabelo louro escuro e, no dia do desaparecimento, usava uma calça, na cor marrom, uma blusa de lã, cor cinza, e um tênis, cor preto. A família explica que, por mais que o desaparecido possua 30 anos, ele tem uma “mentalidade de criança”, precisa de ajuda para necessidades básicas (comer e higiene) e toma remédios para epilepsia.

A irmã segue angustiada e pede por ajuda.

Chegam a me ligar, mandar fotos, mas não é ele. Mas, realmente, provas concretas de que é ele, de que ele realmente está em ‘tal lugar’, a gente não consegue. A informação sempre chega atrasada. Quando a gente chega no local onde dizem terem visto ele, nós não encontramos nada.

Patrícia Simões, irmã de Paulo Sérgio, em entrevista à Banda B.

Caso você tenha informações sobre Paulo Sérgio, entre em contato com a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) pelos números (41) 3261-6000 ou (41) 98460-8287.