O Coritiba precisou apenas do primeiro tempo – a rigor, de 20 minutos – para balançar as redes três vezes e definir a sua segunda vitória no Campeonato Paranaense 2023. Apesar de todas as mudanças, seis no total, o time do técnico Antonio Oliveira manteve a mesma postura e foi eficaz nas ações ofensivas, chegando ao natural ao placar clássico: 3×0, diante de um Foz tímido e sem poder de fogo.

Com mais de duas mil pessoas no ABC, em Foz do Iguaçu, o Coritiba comandou as ações ao longo do primeiro tempo. Com boas investidas de Régis e Alef Manga pelos flancos, o Verdão dava trabalho ao adversário, mas não conseguia uma finalização mais contundente. O cenário mudou aos 22 minutos, quando o “atrapalhado” zagueiro Márcio cometeu pênalti em Rodrigo Pinho. Alef Manga, com categoria, abriu o placar.

Sem deixar o adversário respirar, o Coxa ampliou quatro minutos depois. E num belo gol do atacante Rodrigo Pinho. Ele arrancou do meio-campo, passando por três marcadores e, de fora da área, acertou – de canhota – o canto direito do goleiro João Paulo. Com o placar favorável, o Coritiba baixou suas linhas e passou a explorar os espaços deixados pelo Foz. E num contra-ataque, puxado por Pinho, chegou ao escanteio que originou o gol decisivo. Chancellor, de cabeça, escorou o cruzamento preciso de Jesus Trindade.

Coritiba reduz o ritmo

Na etapa final, o ritmo do jogo caiu. O Coritiba administrou a vantagem e o Foz até assustou em três lances, mas quando Gabriel Vasconcelos não defendeu, a trave ajudou. Antonio Oliveira ainda teve tempo para mexer no time, dar minutagem a atletas importantes como Robson, Fabrício Daniel e Willian Farias e promover as estreias, no Paranaense, de Cadorini e de Kaio César. Há um longo caminho a ser percorrido, mas o Coxa dá sinais positivos, na busca por um elenco equilibrado e homogêneo, de olho nos principais desafios: Copa do Brasil e Brasileirão.

John Chancellor, zagueiro do Coritiba
Chancellor comemora o terceiro gol do Coritiba. Foto: Rafael Ianoski/CFC