O Campeonato Brasileiro chegou na metade – o Coritiba encerrou o primeiro turno na derrota para o Corinthians por 3×1, domingo (13), em São Paulo. É verdade que dois jogos ficaram pelo caminho para serem realizados em alguma data (Corinthians x Grêmio e América-MG x Vasco), mas é possível fazer um balanço destas 188 partidas em 19 rodadas. E o número que salta aos olhos é a média de público, a maior da história da competição.

E foi um salto significativo. Segundo a CBF, a média de público do Brasileirão 2023 é de 27.006 torcedores por partida. Supera de longe a marca anterior, que vem da Taça de Ouro de 1983, com 22.953 – naquele ano, a final entre Flamengo e Santos teve o maior público da história do campeonato, com 155.253 pessoas no Maracanã. O número deste ano é mais relevante porque foi apenas o turno de um campeonato de pontos corridos, com muita irregularidade dos times até agora. Ou em crise, como o Coritiba.

Este contexto aponta para um crescimento da média de público até o final da competição. Cada vez com mais jogos decisivos, tanto na parte de cima da tabela quanto na parte de baixo, a tendência é que os estádios fiquem cada vez mais cheios. Para o Coritiba é exatamente esta situação. Na luta para escapar do rebaixamento, precisando de um aproveitamento quase perfeito em casa, a expectativa é que o Couto Pereira fique cheio até o final do campeonato.

A média do Coritiba

Nos nove jogos em casa que fez no primeiro turno do Brasileirão, o Coritiba ficou com a média de 24.277 torcedores em cada partida. No todo, o Coxa ficou com a 14ª posição na lista. O maior público pagante foi na derrota para o Bragantino por 1×0 (31.721) e o menor em outra derrota, para o Atlético-MG por 2×1 (18.275). O líder da média de público é o Flamengo, com 54.668 pessoas de média por jogo.

Torcida do Coritiba.
A expectativa é que o público no Couto aumente neste segundo turno. Foto: Geraldo Bubniak/AGB