Luiza Possi colocou fim aos rumores de que estaria tendo um relacionamento homossexual com a amiga Maria Gadú e admitiu que está de namorado novo. “Estou namorando um homem. Olha só que legal, gente! Uhuuu, que politicamente correto”, disse a cantora em tom de deboche. Em entrevista, ela diz não ser uma pessoa preconceituosa e afirmou que para ela não é a beleza nem o sexo, mas sim o caráter que contam. “Sou um ser humano livre”.
QUEM: Recebe muitas cantadas de mulheres? Como você reage?
Luiza Possi: Recebo cantadas de todo mundo, até de gays (risos). Eles falam: “Você me confunde”. É muito engraçado. Todo mundo gosta de ser cortejado e eu brinco com eles: ‘Posso te ligar amanhã, quando eu acordar sem maquiagem?’
QUEM: Você já declarou que sente tesão pelas pessoas e não pelo que elas têm no meio das pernas… LP: Vou mais pelo caráter, pelo bom papo, se é fofoqueiro ou não, por trazer boas energias para mim. Isso é o que vai me aproximar ou afastar das pessoas. Eu sou um ser humano livre. O que torna uma pessoa interessante não é o gênero, não é a beleza. Eu não consigo conceber a existência do preconceito ainda. Para mim, é muito difícil entender. E isso em todos os níveis: religioso, racial, sexual. Não cabe na minha cabeça.
QUEM: Você disse durante o Fashion Week que está namorando…
LP: Estou com uma pessoa, sim. Estou com um cara, mas não vou dizer quem é. É bom dizer, porque (pessoa) é confuso… Estou namorando um homem. Olha só que legal, gente! Uhuuuu, que politicamente correto! Tadinho, né? Se eu disser quem é, ele está ferrado. Só no dia em que estiver de aliança de novo, eu apresento.
QUEM: Na semana passada, você postou no Twitter “muitas especulações e muitas notícias mentirosas. Que pena. Sigo minha vida cantando”. Estava referindo-se aos rumores de que estaria namorando a Maria Gadú?
LP: Pois é, que mentira, que saco! É muito chato, mas eu dou risada porque não é o que move a minha vida. O que aconteceu em relação a Maria Gadú foi o seguinte: me ligaram uma vez, de uma revista, com o pretexto de falar sobre o Twitter e aí me perguntaram se eu estava namorando ela. Falei que não ia dizer, porque acho chato dar satisfação. No dia seguinte, saiu “Ela não afirma, mas não nega e dá a entender que sim”. Isso se espalhou no Brasil inteiro. Por quê? Pelo simples fato de eu ter me reservado o direito de não falar sobre minha vida pessoal. Se tivessem perguntado se estava namorando o João, o Manuel, ou sei lá quem, eu ia falar a mesma coisa. Isso é muito chato. Eu me considero solteira desde que me separei do Pedro (Neschling), que foi meu marido. Depois disso, enquanto não casar de novo, não vou sair por aí assumindo ninguém, não importa quem seja. Agora, eu não estou com a Maria, não estive, não nada.
QUEM: No ano passado, você declarou que, aos 12 anos, soube que sua mãe era bissexual. Isso foi difícil para você?
LP: Nunca foi difícil para mim. Não é um conceito que me ensinaram, não há problema nisso. Quando eu soube, falei “Ah, legal, que bom – e agora, vamos almoçar o quê?”.