Um caminhoneiro morreu, na tarde desta quarta-feira (4), após briga de trânsito no quilômetro 32 da BR-116, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. A vítima fatal foi baleada por um agente que estava a serviço de uma escolta privada.
À Rádio Interativa FM, o policial rodoviário federal Maciel Bispo disse que a confusão começou após uma batida às margens da rodovia.
“Os dois pararam ali em seguida e, segundo o indivíduo que efetuou disparos, um gesto bruto da vítima fez com que ele efetivasse os disparos. A perícia esteve no local e não encontrou nenhum tipo de arma, nem branca, nem de fogo”, descreveu.
O crime aconteceu no bairro Jaguatirica. Segundo informações apuradas no local, o colega de trabalho do atirador ficou ferido na primeira batida.
Bispo destacou que a medida adotada pelo agente privado de segurança foi a pior possível no momento.
“O que podemos dizer é que o uso de armamento, de força bruta, nunca é a melhor solução. Aqui não houve a possibilidade de conversa e terminou desta forma”, lamentou.
A arma utilizada pelo vigilante está legalizada.
PRF
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o vigilante executava a escolta de uma carga de explosivos. Ele teria atirado 2 vezes contra o motorista da carreta.
O vigilante foi conduzido até a Delegacia de Alto Maracanã, em Colombo, para apuração dos fatos. O outro vigilante que se feriu na colisão foi socorrido pela concessionária e encaminhado ao PS do Cajuru.
A PRF isolou o local e acionou a Perícia Técnica, responsável por elucidar o ocorrido. Os veículos seguiam para São Paulo. Após a perícia os veículos foram liberados.