Um menino de 11 anos foi atacado por um cachorro da raça rottweiler num condomínio do bairro Atuba, em Curitiba. O ataque aconteceu nesta terça-feira (21), no momento em que o tutor, um sargento da Polícia Militar (PM), passeava com os cachorros, quatro ao todo, todos da mesma raça. Um deles se soltou. A mãe do menino e uma vizinha dizem que os cães nunca usam focinheira.

À Banda B, o próprio menino contou o que aconteceu. Ele disse que tinha acabado de sair de casa para brincar com os amigos, quando houve o ataque.
“Ele já estava ali com os cachorros dele. Eu entrei numa rodinha com meus amigos e todos os cachorros começaram a latir. Um deles conseguiu se soltar, saiu correndo na nossa direção. Ele conseguiu me morder. Eu corri e tive que me esconder, mas achei que eu iria morrer”
contou o menino.
Segundo a mãe do garoto, ela ouviu toda a gritaria e viu a movimentação da janela de casa.
“Vi o homem com quatro cachorros, rottweilers, e as crianças estavam numa rodinha e os cachorros tentando avançar nas crianças. Ele não estava dando conta de segurar, as crianças se afastaram, mas um deles conseguiu se afastar e um dos cachorros acabou pegando o meu filho”
disse a mãe do menino.
Sem focinheira
O menino recebeu atendimento médico e, apesar do susto e dos ferimentos, está bem. A mãe desabafou que não é a primeira vez que os cães assustam os vizinhos.
“Não é a primeira vez que acontece esse tipo de coisa envolvendo os cachorros. Eles sempre estão pelo condomínio sem focinheira, sempre andando um adulto com os quatro que são muito grandes. Isso oferece risco aos moradores”
desabafou a mãe.
Uma vizinha confirmou o que a mãe do menino disse. E também reforçou a falta de proteção, já que são cachorros de grande porte e que costumam ser fortes.
“O tutor, com mais três cachorros de grande porte, afastou o cachorro e foi para seu apartamento, sem prestar socorro ao garoto. Me indigno, pois não é a primeira vez que isso ocorre, pois eles moram há anos no condomínio com os cachorros, caminham com eles sem a proteção devida, podendo ocasionar outros tipos de acidente”
reforçou a vizinha.
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BO registrado
A família do menino registrou boletim de ocorrência (BO) do ataque. No BO, o policial informou que tinha ido buscar os animais em uma creche e acredita que a funcionária da creche não prendeu corretamente a coleira, por isso um deles conseguiu se soltar. A esposa do PM disse que estava com ele ao buscar os cães, mas que não conferiu as coleiras.
A reportagem tenta contato com o sargento da PM e se conseguirmos, o texto será atualizado.
