As fotos e identidades de quatro suspeitos de envolvimento em um assalto “de cinema” a uma joalheria, em Curitiba, ocorrido em setembro do ano passado, foram divulgadas pela polícia, na manhã desta terça-feira (28).

delegado Rodrigo Brown,

Quadrilha que realizou assalto 'de cinema' a joalheria de Curitiba é procurada pela polícia
Eduardo Guerreiro da Silva, Leonardo Alexandre Cruz, Maria Eduarda Corrêa de Miranda e Rodrigo Silva Ribeiro. Fotos: Divulgação/Cope.

Eduardo Guerreiro da Silva, Leonardo Alexandre Cruz, Maria Eduarda Corrêa de Miranda e Rodrigo Silva Ribeiro têm mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça. Além destes, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos por equipes do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) pela manhã. Os investigados, no entanto, não foram localizados.

Eles fazem parte de uma quadrilha que vinha agindo no Centro de Curitiba e em Santa Catarina, segundo informações do delegado Rodrigo Brown, do Cope. No dia 20 de setembro de 2023, eles escalaram um prédio na Praça Osório, onde funciona uma joalheria que atende somente com hora marcada e comercializa peças exclusivas, conta ele.

“Eles mandaram uma moça, ela se passou por cliente, marcou hora, foi lá, viu algumas peças e, quando fez essa visita, filmou todo o interior da joalheira. Foi até o banheiro, filmou todo o lado externo da janela e eles prepararam a ação. Alguns dias depois, a quadrilha foi com uma escada, fez a escalada, conseguiu acessar um andar bem alto e fizeram o furto dessa joalheria. Levaram mais de um R$ 1 milhão em ouro, pedras preciosas e peças exclusivas”,

relata Brown.

As investigações foram então iniciadas. No final do ano, o Cope realizou as prisões de alguns envolvidos e apreendeu quase todo o material levado neste furto. “Conseguimos restituir para a vítima. Inclusive, salvamos o funcionamento da joalheria, que estava prestes a fechar as portas, pelo grande prejuízo que levaram”, conta o delegado.

Joias apreendidas pelo Cope em ação no final de 2022.
Foto: Divulgação/Cope.

Os suspeitos chegaram a ser localizados, mas, na ocasião, não estavam mais em flagrante, explica o Brown. “Não tinham mandado de prisão, então continuamos as investigações, para produzir provas concretas da participação deles, e conseguimos a expedição de mandados de busca e de prisão.”

De acordo com o delegado do Cope, o fato de saberem que eram investigado, fugiram da cidade. Houve uma tentativa de localização esta manhã.

“Sabíamos que seria muito difícil, pois já tinham conhecimento, já tínhamos apreendido as joias e sabíamos as suas identificações. A gente segue tentando descobrir o pouco das joias que não foi recuperado, provavelmente com algum receptador, mas o núcleo duro da quadrilha já foi descoberto.”

Denúncias anônimas

Informações que possam ajudar a polícia a localizar o paradeiro dos investigados podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones (41) 3217-2900 (Cope) ou pelo 197.