Um homem de 30 anos foi preso, nesta terça-feira (10), suspeito de matar Roseli dos Santos Avelar, de 53. O crime aconteceu em agosto deste ano, e a família já tinha levantado suspeitas de que o motivo poderia estar ligado a dívidas que ela tinha.

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Foto: Polícia Civil/Reprodução.

Roseli não respondia às mensagens e foi o irmão que a encontrou morta dentro de casa, na Rua Salomão Elias Feder, no bairro Uberaba, em Curitiba. Segundo a polícia, ela foi assassinada a facadas. Foram mais de 15 golpes.

Ainda no dia que o crime foi descoberto, os familiares de Roseli contaram que ela estava desesperada para conseguir pagar uma dívida que contraiu com agiota.

Conforme a família, a mulher trabalhava em um supermercado e também em um bailão, tudo com a finalidade de quitar a dívida que tinha com agiotagem, o que rendeu diversas ameaças dos últimos dias.

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Foto: Marcelo Borges/Banda B

O suspeito do crime foi preso e, de acordo com o delegado Ivo Viana, a motivação do crime pode estar ligada com dívidas que a vítima possuía com ele.  

“É bom ressaltar aqui que, pelo que a gente apurou, não era só uma pessoa que fazia empréstimo de valores para dona Roseli. Era mais de uma pessoa. Só que o indivíduo que acabou matando ela era uma dessas pessoas”

disse o delegado Ivo Viana.

O valor da dívida, pelo que a DHPP apurou, não era alto. Mas o suspeito não tinha muitas condições, segundo as investigações, por isso o dinheiro importou.

“Pelo fato dele também não ser uma pessoa muito abonada, uma pessoa que tinha um trabalho fixo, ganhava em torno de um salário mínimo, para ele esse valor fazia a diferença. Então a gente acredita que por conta disso é que ele foi na casa dela, acabou matando ela, um crime bastante chocante pela forma como foi praticada. Ela foi morta com aproximadamente 20 facadas. O pescoço dela praticamente foi decepado, uma das facadas que atingiu essa região”

detalhou o delegado.

Conforme o delegado, o suspeito chegou a pegar o celular da vítima, principalmente com uma forma de compensar a dívida.

Após diligências investigativas, a prisão preventiva do autor foi representada e o mandado expedido. Ele foi encaminhado ao sistema penitenciário.

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Foto: Polícia Civil/Reprodução.