Já são 13 dias de incerteza e angústia para os tutores da husky siberiano Maya, que desapareceu no dia 4 de outubro depois de fugir de casa em um condomínio em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A cadela, que vivia com os outros dois cães da família, escapou por uma brecha no portão e entrou em um terreno vizinho, onde teria matado algumas galinhas. Desde então, não foi mais vista.

Em entrevista à repórter Beatriz Frehner, da Ric RECORD, o tutor de Maya contou que o desaparecimento aconteceu em uma manhã chuvosa.
“Cheguei em casa e soltei os três cães no garden do condomínio, como sempre faço, para que eles fizessem as necessidades. A Maya ficou deitada perto da máquina de lavar, mas quando fui ver, uns 20 minutos depois, ela já não estava mais. Descobrimos pelas câmeras que ela pulou a grade, andou pelo barranco, passou pela área comum do condomínio e saiu por uma brecha no portão”
relatou.
Os tutores tiveram acesso as câmeras de segurança. As imagens mostram que a cadela entrou em uma chácara próxima, onde teria atacado pelo menos quatro galinhas. Esse foi o último registro de Maya e, a partir disso, surgiram suspeitas contra moradores do local.
A tutora de Maya lembra da reação do caseiro da chácara quando foi perguntar sobre a cadela.
“Ele ficou nervoso e disse que não tinha visto cachorro nenhum. Mais tarde, confirmou que as galinhas haviam sido mortas, negou qualquer envolvimento com a Maya e me deixou entrar no terreno para olhar. Mas a gente não desconfia de ninguém no começo, só que com o tempo passamos a acreditar que ela pode ter sido morta ou levada para longe”
disse.
A Polícia Civil investiga o caso. Nesta terça-feira (14), mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados ao caso. Seis celulares e outros dispositivos eletrônicos foram apreendidos e serão periciados.
Enquanto isso, os tutores continuam com a esperança de ter respostas e encontrar a Maya.
“São 13 dias na esperança de notícias mais precisas. Com os mandados cumpridos, esperando que a polícia consiga localizar alguma prova para saber o que aconteceu”
afirmou o tutor.
“Assumimos nossa responsabilidade de ter deixado ela escapar. Mas queremos saber o que aconteceu. Não descartamos a possibilidade de que eles possam ter matado ela e também não descartamos de que eles possam ter abandonado ela em outro lugar. A gente só quer descobrir a verdade sobre a Maya”
complementou a tutora.