A Polícia Civil investiga a ação de um motorista de aplicativo que fugiu com a bagagem de uma passageira após deixá-la em um condomínio localizado no bairro Tatuquara, zona sul de Curitiba, no final de uma corrida. O caso aconteceu no dia 22 de dezembro do ano passado, e a Banda B teve acesso a imagens de câmeras de monitoramento que mostram o possível furto do suspeito – veja abaixo.
Mariane Leal, filha da mulher que perdeu a bagagem na corrida, conversou com a Banda B e explicou que chamou o carro para levar a mãe até a casa do tio, que fica em frente ao terminal de ônibus do Tatuquara.
Até conversei com ele e perguntei: “moço, você pode entrar no condomínio para deixar… porque as malas são pesadas”. A entrada dele estava liberada. Ele disse que poderia. Foi super gente boa.
Mariane Leal, denunciante.
O cenário da corrida mudou drasticamente quando a mulher chegou ao destino. No vídeo, é possível ver a passageira descendo do automóvel para se comunicar no interfone do condomínio. O motorista permanece no veículo.
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A ação dura cerca de 7 minutos. Em determinado momento da noite, o suspeito sai da frente do portão e, conforme mostra o vídeo, estaciona o carro em uma rua paralela ao condomínio. Ele sai de ré e fica no local por cerca de seis minutos.
Enquanto isso, a mãe aguardava a abertura do portão para o carro entrar. Segundo Mariane, o tempo todo, ela procurava o motorista para se comunicar e dizer o que estava acontecendo.
Ela falou que iria tirar a bolsa, mas ele disse que não precisaria porque ficaria esperando alguém atendê-la. O meu tio iria descer para buscar, já que minha mãe não havia entrado no condomínio. Foi quando o motorista, simplesmente, saiu com as coisas dela.
Mariane Leal, denunciante.
O motorista arranca o carro e sai pela rua, levando a bagagem da mulher, que foi atrás, acenando para tentar parar o condutor. A filha disse que o prejuízo foi grande.
Levou tudo: roupa, material de trabalho, calçados. Acabou com o psicológico dela. Eu entrei em contato com ele, que demorou um monte para me responder. Depois que postei o caso nas redes sociais, a gente foi até atrás da polícia, o homem me respondeu, quase 00h, e falou que não tinha ficado com nada.
Mariane Leal, denunciante.
Veja as imagens do caso, abaixo. O vídeo original tem duração de sete minutos, mas foi acelerado.
Contato com o suporte do aplicativo
Além de divulgar o caso nas redes sociais e realizar um boletim de ocorrência, Mariane relatou ter procurado o suporte do aplicativo pelo qual foi pedido a corrida. Conforme a denunciante, a resposta não trouxe boas perspectivas para a resolução dos problemas.
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Eles falaram que o motorista é autônomo e não se responsabilizam por nada.
Mariane Leal, denunciante.
A reportagem procurou a empresa que gere o aplicativo responsável pelas corridas para obter um posicionamento. Em nota, foi dito o seguinte:
A 99 lamenta a experiência relatada pela passageira e informa que, após apurações internas, bloqueou o motorista da plataforma. Uma equipe busca contato com a passageira para oferecer suporte e orientações aplicáveis para o incidente. Um e-mail também foi enviado com esclarecimentos iniciais. A empresa está à disposição para colaborar com as investigações das autoridades, caso necessário.
nota da empresa enviada à Banda B.
Espaço Banda B – Polícia Civil
A Banda B também entrou em contato com a Polícia Civil para saber como estão as investigações sobre o caso.
A PCPR está investigando o caso e realizando diligências a fim de esclarecer os fatos. No momento, detalhes não serão repassados para não atrapalhar o andamento das investigações.
Polícia Civil.
