Daniel morreu em outubro de 2018 (Foto: Vitor Silva/SSPress/Divulgação Botafogo)

A juíza Luciani Regina Martins de Paula, da 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, aceitou um pedido do advogado Rodrigo Faucz e mudou a data do interrogatório dos sete acusados pela morte do jogador Daniel Corrêa Freitas. No pedido, Faucz justifica que, além de atuar na defesa de Ygor King e David Willian Vollero da Silva, também é advogado do irmão de Beto Richa, José Richa Filho, e tem audiência da Operação Rádio Patrulha com a data marcada para os mesmos dias.

Na manifestação, a juíza diz que “mediante comprovação, motivo relevante e de natureza profissional para o adiamento do ato”, o adiamento foi concedido. “Portanto, para a continuação da audiência, designo o dia 13 de agosto de 2019, às 9h, podendo o ato estender-se até o dia 15 de agosto de 2019”, explica.

Antes do adiamento, o interrogatório estava marcado para acontecer nos dias 5, 6 e 7 de agosto.

No pedido, Faucz falou sobre a complexidade do caso em que o ex-governador também é réu. “Trata-se de um processo com 13 (treze) acusados, de alta complexidade (eis que derivada da Operação Rádio Patrulha) e que já foram expedidas diversas cartas precatórias e realizadas inúmeras diligências para concretização da audiência”, comentou.

Caso Daniel

Além de Ygor e David, respondem por com homicídio qualificado com motivo torpe, meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima, ocultação de cadáver e fraude processual Edison Luiz Brittes Junior e Eduardo Henrique Ribeiro da Silva. Os quatro levaram o corpo de Daniel até a Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais.

A denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR) também acusa Cristiana Rodrigues Brittes por homicídio qualificado.

Allana Emilly Brittes responde por coação de testemunhas e fraude processual. Já Evellyn Brisola Perusso é acusada de mentir em depoimento e fraude processual.

Em fevereiro, as testemunhas de acusação foram as primeiras a serem ouvidas. Já em abril, foram 44 testemunhas de defesa.

Daniel foi encontrado morto na manhã de 27 de outubro, na zona rural de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Ex meia de Coritiba e São Paulo, ele atualmente atuava no São Bento, time da série B do Campeonato Brasileiro. De acordo com a polícia, foi assassinado após participar da festa de aniversário de 18 anos de Allana em uma boate de Curitiba. Depois da comemoração, alguns convidados seguiram para a casa da garota, incluindo Daniel, em São José dos Pinhais.

Na residência, o pai da menina, Edison, iniciou uma sessão de espancamento contra Daniel após ter visto o jogador em seu quarto, onde sua mulher Cristiana Brittes dormia.

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Justiça adia audiência do Caso Daniel a pedido de advogado que atende irmão de Richa

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