Diariamente, casos de brasileiras vítimas de feminicídio estampam as capas de jornais, portais e são reportagens de rádio e televisão. De janeiro a julho deste ano, a Central de Atendimento à Mulher, por meio do “Ligue 180”, registrou mais de 740 ocorrências relacionadas a esse tipo de crime no país – 78 casos confirmados e 665 tentativas de assassinato. Diante desses números, o debate sobre o feminicídio domina as rodas de conversa e as redes sociais: Afinal, quais as diferenças entre esse crime e o homicídio? O que muda na pena para o condenado?

Segundo levantamento da Central de Atendimento à Mulher, o Ligue 180, cerca de dez mil mulheres foram vítimas de feminicídio ou tentativas de homicídio por motivos de gênero nos últimos 9 anos. A central registrou denúncias de morte de pelo menos 3,1 mil mulheres e outras 6,4 mil foram alvo de tentativa de assassinato, desde 2009. A Lei Maria da Penha passou a valer, a Patrulha Maria da Penha a agir e medidas proibidas foram expedidas. Mas por que, ainda assim, os casos seguem acontecendo? A violência contra a mulher pode ser reflexo da sociedade em que vivemos?

Vários casos que ocorreram no ano de 2018, no Paraná, apavoraram a opinião pública. Um deles foi o de Renata Larissa. Segundo as investigações da Polícia Civil, a jovem de 22 anos teria sido estuprada e morta pelo policial Peterson Mota Cordeiro, de 30 anos. Por qual motivo existe a persistência neste tipo de crime? Existe uma característica comum entre os capazes de cometerem estes crimes?

Ouça os dois blocos do programa clicando aqui:

Para debater o tema, estiveram nos estúdios:

A promotora de Justiça Ticiane Louise Santana Pereira, que atua na Promotoria de Crimes Dolosos Contra a Vida de Curitiba.
Camila Saldanha Martins. Especialista em Direito Penal e Processo Penal atuando na área criminal.
Deisy Maria Rodrigues Joppert, presidente da Comissão de Ética do CRP-PR, psicóloga e advogada.

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