Por Marina Sequinel e Antônio Nascimento
O homem acusado de matar o adolescente Lucas Eduardo Gonçalves de Lima foi condenado, nesta quarta-feira (8), a 12 anos de prisão durante julgamento que durou quase 14 horas. A vítima, que tinha apenas 15 anos, foi assassinada a tiros em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, no dia 26 de outubro de 2013.
Na ocasião, Silvio José Barbosa confessou o crime em depoimento à polícia. Segundo as investigações, Lucas não era o verdadeiro alvo do assassino, mas sim um amigo dele, que namorava a filha do acusado – relacionamento não aceito por Barbosa.
Mesmo após a condenação, a madrasta de Lucas, Sirlene Fioratti não ficou satisfeita com o resultado do julgamento. “Dava para ver pela cara dele que ele entrou sabendo que ia sair de lá livre, que foi exatamente o que aconteceu. Ele foi condenado, mas deixou o local em liberdade”, comentou ela em entrevista à Banda B.
O mesmo sentimento é compartilhado pelo pai da vítima, Robson Gonçalves de Lima, que também acompanhou todo o processo. “Ele teria que pegar a pena máxima, isso sim. Foram estipulados 12 anos, mas, na realidade, ele vai ficar dois anos, talvez um pouco mais e sair em regime semiaberto. É uma sensação de impunidade. Enquanto isso, a gente fica apenas com a lembrança do Lucas, era um menino muito extrovertido e brincalhão, que vivia intensamente. Até parecia que ele sabia que permaneceria pouco tempo conosco”, completou o pai, emocionado.
No Facebook, a mãe do menino criou uma página para homenageá-lo, o “Justiça Já Lucas Eduardo”, que tem mais de 1,8 mil seguidores.
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Homem é condenado a 12 anos de prisão por matar adolescente ‘por engano’ na RMC
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