Por Felipe Ribeiro e Juliano Cunha
Após decisão que negou a prorrogação da prisão temporária, o ex-delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinícius Michelotto, deve ser solto na noite deste sábado (14). Michelotto está detido no Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), em Curitiba, desde a última terça-feira (10) por determinação Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, suspeito de envolvimento com jogos de azar.
De acordo com informações do Departamento da Polícia Civil do Paraná, o prazo de prisão preventiva vence a meia noite de hoje e, como não houve a renovação, é provável que ele seja solto a meia noite deste sábado. O delegado Geraldo João Celezinski, do 8° Distrito Policial, também deve ser solto.
Segundo o advogado de Michelotto, Rodrigo Sánchez Rios, ele saiu do Cope e prestou depoimento no Gaeco, onde negou envolvimento no crime investigado. A meia noite termina a prisão preventiva e ele será solto.
Em entrevista à Banda B na última terça-feira, o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná (Sidepol), Claudio Marques, disse que a operação do Gaeco representa um choque de gestão entre o Ministério Público e a Secretaria de Segurança Pública do Paraná. “Está claro que é um um choque de instituições. Bem no dia que estava marcado o julgamento do secretário Cid Vasques pelo Conselho Superior do Ministério Público do Paraná, para decidir sobre a continuidade da licença dele do MP, o Gaeco faz a operação. Isso não é coincidência”, afirmou Marques.
A ação do Gaeco cumpriu mandados de prisão contra policiais civis e militares suspeitos de envolvimento com jogos de azar em um cassino clandestino, que funcionava em uma mansão no Parolin.
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Após decisão, ex-delegado-geral da Polícia Civil deve ser solto na noite deste sábado
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