Três homens foram condenados pela morte de Alexandre Castro da Cruz, de 47 anos. O crime aconteceu em julho de 2021 e o julgamento foi nesta terça-feira (27), no Tribunal do Júri de Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). 

Os três homens tinham sido denunciados pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por homicídio triplamente qualificado. João Vitor Camargo Ribeiro Batista, o “Polenta”, foi condenado a 12 anos, enquanto Felipe de Sousa a 11 anos e 8 meses. Já Jean Carlos da Silva teve condenação de 14 anos.

No dia do crime, Alexandre foi surpreendido pelo trio e morto com 41 facadas, por suposta dívida com o tráfico de drogas. 

As investigações sobre o caso demonstraram que os três imobilizaram a vítima, desferindo-lhe diversos golpes em diferentes regiões do corpo, revelando, conforme apontou o MP-PR na ação penal, “uma brutalidade incomum”. 

Imagens de câmeras de segurança demonstram que a vítima conhecia os denunciados, uma vez que caminhavam juntos antes do crime, não sendo esperada, portanto, qualquer agressão ou ataque por parte dos réus. 

Na sessão de julgamento, o Conselho de Sentença acolheu todas as teses da denúncia do MP-PR, representado pela 2ª Promotoria de Justiça de Campo Largo, reconhecendo a motivação torpe do crime, o emprego de meio cruel e o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

Os três réus, que já estavam presos, continuam detidos. A Justiça definiu que eles cumpram a pena em regime inicialmente fechado.

Alexandre Castro da Cruz foi dado como desaparecido pela família no dia 25 de julho. Seis dias após o fato ser notificado à polícia, o corpo do homem foi encontrado no lago do Parque Newton Puppi, em Campo Largo, após familiares dele virem uma blusa boiando na água.