A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) vai dar início a uma pesquisa que avalia o uso de cannabis no tratamento da fibromialgia, com objetivo de oferecer uma alternativa capaz de reduzir a dor e melhorar a qualidade de vida.

A fibromialgia, conhecida popularmente como doença invisível, provoca dores intensas pelo corpo e afeta cerca de 7% da população mundial. A terceira doença reumatológica mais comum atinge principalmente mulheres entre 50 e 60 anos.
Os tratamentos convencionais incluem relaxantes musculares e anti-inflamatórios, mas ainda não há cura. As informações são da Ric RECORD.
O estudo da universidade contará com 36 mulheres — 18 de Cascavel e 18 Foz do Iguaçu — que passarão por um tratamento de seis meses. Durante esse período, as participantes terão consultas mensais, responderão a questionários clínicos e realizarão exames laboratoriais, todos gratuitos.
Maria Eduarda Carraro, estudante de medicina responsável pelo projeto, afirmou que uso da cannabis é capaz de modular a dor.
“Comparado com os tratamentos atuais, o uso de cannabis é eficaz e apresenta muito menos efeitos adversos no cotidiano das pessoas”
disse a estudante.
A pesquisa é realizada em parceria com a Associação Santa Cannabis, referência nacional no atendimento a pacientes que precisam de tratamentos à base da planta.