Osmar Dias em evento no interior do PR durante a pré-campanha – Foto: PDT

O pré-candidato ao Governo do Paraná pelo PDT, Osmar Dias, é categórico: “Sou candidato ao Governo do Paraná e nada vai me fazer desistir”, disse ele nesta quinta-feira (3), em entrevista à Banda B. Nos últimos dias, tem se falado que Osmar poderia desistir do Governo para fazer uma aliança com Ratinho Jr (PSD) disputando uma das duas vagas ao Senado. Uma nota na Coluna Radar, da Revista Veja chegou a informar isso. Mas o pedetista rechaça o que chama de especulação.

“Este é o momento da especulação, das intrigas, e claro que aqueles que gostariam de me ver fora da disputa. Espalham aí que não serei candidato, mas há mais de uma ano afirmei minha pré-candidatura e não pretendo mudar. Ah, ele vai ser candidato pela terceira vez?, dizem. Serei sim, porque vejo um cenário onde as pessoas do bem têm que se unir em torno do objetivo que é a reconstrução do Paraná”, afirmou Dias.

O pedetista diz que não sabe a origem dos boatos, mas garante que dele não partiu nada neste sentido. No final de semana passado, Dias disse em uma entrevista para o NP Diario, em Santo Antonio da Platina, que aceitaria compor uma aliança com Ratinho se ele saísse ao Senado, o que gerou mais especulação. Mas da parte dele, o recado foi claro. “O que disse é que aceitaria conversar sobre uma aliança com Ratinho desde que ele saísse ao Senado. Jamais disse que aceitaria retirar minha candidatura ao Governo. Não estou brincando. Política exige seriedade”.

Requião

Questionado se existe uma chance maior dele se unir ao senador Roberto Requião (MDB), Dias não descarta esta possibilidade. “A política exige que se tenha uma cabeça bem aberta para conversar com todos que se colocam numa disputa. O Requião se coloca hoje como pré-candidato ao Governo e tenho que respeitar isso. Enquanto não houver mudança em relação a esta postura, não há possibilidade de aliança. Claro que desejo ter o MDB me apoiando. É um partido com estrutura, com prefeitos, deputados, mas tenho que respeitar os que colocam sua pré-candidatura, e isso vale também para o Ratinho”, completou.

Lambança

Osmar Dias ocupou o cargo de vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil durante o governo Dilma Rousseff. Questionado se existiria a possibilidade de uma aliança com o PT, ele descartou e falou em “lambanças” do partido.

“Essa história de ter estado num cargo do Banco do Brasil no governo Dilma não me traz nenhuma preocupação. Pelo contrário. Tenho orgulho de ter participado da gestão de um projeto num banco onde não há corrupção e que trata a sociedade com respeito. Participei de um projeto e não da lambança que o PT fez. Quem fez que pague por isso. O PSDB não fez lambança? O MDB não fez e continua fazendo lambança? Uso o exemplo das folhas que caem das árvores, mas ficam as raízes. Minhas convicções são minhas raízes”.

E completou: “Quanto a uma aliança com o PT, reforço que o partido tem pré-candidato e respeito isso também. E digo também que o PT tem que ser julgado nas urnas e por isso tem que ter candidato para ser julgado. Por isso, o partido passa a ser meu adversário e não aliado”, concluiu.

Notícia Relacionada:

Osmar Dias admite aliança com Ratinho Jr, mas coloca uma condição

Comunicar erro

Comunique a redação sobre erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página.

Osmar diz que não tem relação com “lambança” do PT e dá recado pra quem quer vê-lo fora

OBS: o título e link da página são enviados diretamente para a nossa equipe.