O governo Lula (PT) incorporou 10.995 famílias ao programa nacional de reforma agrária no ano passado, entre assentadas em novos locais ou em áreas retomadas, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) tinha como expectativa que a gestão petista assentasse 50 mil famílias em cada um dos quatro anos.
De acordo com o MDA, até dezembro do ano passado mais de 52 mil famílias foram beneficiadas com políticas de acesso à terra.
Além das quase 11 mil incorporadas ao programa de reforma agrária, 39.857 foram beneficiadas com a regularização e reconhecimento em lotes, permitindo acesso às políticas públicas do governo, e 1.735 tiveram acesso ao Programa Nacional de Crédito Fundiário.
Em dezembro do ano passado, João Pedro Stedile, líder histórico do movimento, chegou a dizer que, em termos de famílias assentadas, 2023 havia sido o pior ano de todos os 40 anos do MST. “Mas nós compreendemos. Faz parte da luta”, disse.
O ministro Paulo Teixeira (MDA) rebateu a crítica e disse que o número de famílias assentadas havia sido o maior desde 2015.