do Esmael Morais

“Carnaval fora de época”. “Água no chope”. “Balde de água fria”. É assim que os próprios correligionários da tucana Beti Pavin, de Colombo, oitavo colégio eleitoral do Paraná, classificaram a decisão monocrática do ministro Marco Aurélio Mello, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que teria liberado a posse da moça na prefeitura do município da região metropolitana de Curitiba.

A história não é como contou Beti Pavin, do PSDB, e chegou a ser amplamente divulgado pela imprensa – inclusive por este blogueiro. A tucana continua barrada pela Lei da Ficha Limpa. Ela terá que esperar o julgamento da cassação do registro da sua candidatura pelo plenário do TSE. Não tem posse nenhuma.

Portanto, caro leitor, de nada adiantou o foguetório de quarta-feira. O imbróglio continua. Colombo permanece sem prefeito e sem vereadores. A qualquer momento a Câmara Municipal pode cair. O prefeito interino, o vereador José Renato “Pelé” Strapasson (PTB), também pode ganhar “cartão vermelho” da Justiça Eleitoral.

“A Beti Pavin não assume nem que a vaca tussa arroz doce”, diz um jurista da praça, por óbvio ligado ao ex-candidato e adversário Zé Vicente (PSC).

As informações são do Blog do Esmael Morais.