Ney Leprevost (União Brasil) foi o primeiro candidato, de uma série de entrevistas, a passar por sabatina na Banda B. Entre os compromissos firmados, na tarde desta segunda-feira (9), ele citou a instalação de prontos-atendimentos infantis 24 horas, tarifa de ônibus a R$ 5 já no início da gestão e o fim da outorga para os táxis de Curitiba.

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Foto: Banda B

Durante a entrevista, o candidato do União Brasil citou diversos temas pelos quais discorda da atual gestão municipal. Para ele, a Prefeitura de Curitiba precisa “parar de atrapalhar” as pessoas.

“Aumentar o IPTU todos os anos, acima da inflação, é muito errado, bem como a indústria da multa, que é um crime. No ano passado, a administração municipal arrecadou R$ 220 milhões com multas de trânsito, mas apenas 1% foi para a consientização. Eu não estou falando tirar radar, mas dar condição de educação. Primeira, há uma advertência e, depois, a multa. É preciso padronizar a velocidade nas vias públicas e acabar com a pegadinha”, disse.

Confira as principais propostas feitas por Ney Leprevost ao longo da sabatina:

Transporte Coletivo

– Temos que puxar as pessoas de volta para o ônibus. Para isso, é necessário renovar a frota e fazer como outras capitais, que já instalaram ar-condicionado nos ônibus. Com esse aquecimento global, está todo mundo encalorado. Mas, principalmente, é preciso fazer uma tarifa mais barata. Eu queria chegar na tarifa zero, mas não posso prometer isso, seria irresponsabilidade da minha parte. O que posso garantir, é que vou assinar um decreto voltando com a domingueira já no início da gestão, além de baixar a tarifa antes do termino do 6° mês de gestão para R$ 5.

Saúde Pública

– Hoje Curitiba tem uma fila com mais de 200 mil consultas em atraso. Eu vou fazer o PAI, pronto-atendimento infantil. Com ele, nenhuma mãe vai ficar sem atendimento com pediatra 24 horas. Quem mora no bairro, sabe quanto é triste ter uma criança com dor de cabeça, febre, diarreia e não encontrar atendimento. Para as dez regionais, teremos pediatras 24 horas. Já quanto a fila para especialistas e exames, vamos fazer policlínicas. Lá vamos ter oftalmologistas, que hoje temos uma fila danada, ortopedistas, dermatologistas, psiquiatras. Tudo será feito com recursos próprios, mas mantendo os convênios atuais.

Táxi

– Queremos revitalizar o serviço de táxi, que é um patrimônio cultural do Brasil. Eu vou zerar a taxa de outorga, acabando com essa famigerada e injusta taxa.

Agência Anticorrupção

– Vai funcionar mais ou menos como um modelo que implantei na Secretaria de Estado da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, fazendo o problema ser detectado antes de se tornar solúvel, cortando o mal pela raiz. Assim podemos, por exemplo, coibir fraudes em licitações.

Assista à entrevista completa no player abaixo: