Candidato do PSD à Prefeitura de Curitiba, apoiado por Rafael Greca e Ratinho Junior, Eduardo Pimentel negou que a cidade tenha uma ‘caixa’ preta nos radares. Em entrevista concedida à Banda B, ele defendeu a presença na busca de “mortes zero”, mas afirmou que o instrumento não pode ser uma “arapuca” para o motorista.

image
Eduardo Pimentel na Banda B

“Eu sou a favor do radar como orientação, porque busco morte zero no trânsito. Em nossa gestão, diminuímos em 40% o número de acidentes na cidade e vou sinalizar cada vez mais, para que o motorista saiba onde ele está e diminua a velocidade, por exemplo, próximo a avenidas rápidas, escolas e unidades de saúde. O radar não pode ser nunca punitivo”, disse.

Segundo Pimentel, hoje Curitiba arrecada cerca de R$ 150 a R$ 180 milhões com radares. Ele garantiu que o dinheiro é utilizado de duas principais formas: campanhas de conscientização e obras no trânsito.

Questionado sobre a sensação pública de um aumento no número de radares, ele negou aumento expressivo.

“Em nossa gestão, temos apenas três radares a mais. Mas o que aconteceu? Foram muitos foram remanejamentos, binários e vias rápidas. Isso dá a sensação de aumento, mas vamos sinalizar com bastante clareza. Não podemos ter radar arapuca”, concluiu.

Sabatinas

Além de Eduardo Pimentel, outros cinco candidatos foram convidados para a série de sabatinas: Ney Leprevost (União), Roberto Requião (Mobiliza); Maria Victória (Progressistas); Luciano Ducci (PSB) e Luizão Goulart (Solidariedade).

O critério para definir os entrevistados foi a obtenção de, no mínimo, de 5% das intenções de voto na pesquisa Radar/Banda B, divulgada em 22 de agosto (Registro 03410/2024 no Tribunal Regional Eleitoral).