Último entrevistado na série de sabatinas da Banda B, Luizão Goulart (Solidariedade) explicou nesta segunda-feira (16) os motivos que o levaram a sair do PT, após 30 anos de filiação. A desfiliação aconteceu em 2017, meses após o impeachment de Dilma Rousseff. De lá para cá, ele ocupou mais um mandato de deputado federal, pelo Republicanos, e agora busca a Prefeitura de Curitiba, pelo Solidariedade.

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Luizão é candidato à Prefeitura de Curitiba (Foto: Banda B)

Com posições divergentes entre os três partidos, o questionamento partiu da ideia de onde Luizão hoje se identifica no aspecto ideológico da política.

“Minha ideologia é trabalho. Eu me filiei ao PT ainda na minha juventude e fiquei um bom tempo lá sim. Depois, discordei dos rumos da direção do partido e das contradições e não tive dificuldade em mudar. Eu me filiei ao Republicanos e fui deputado federal por 8 anos. Só mudei de partido por causa de um presidente picareta e oportunista aqui que estava aqui no Paraná. O Solidariedade agora é um partido que me identifico melhor, muito aberto a causas sociais e que possibilita ser candidato sem ninguém me podando”, afirmou.

Luizão também exaltou a boa relação que hoje mantém com o governador Ratinho Junior. Ele confirmou que não disputou a prefeitura anteriormente por um pedido dele, marcado pelo apoio a Rafael Greca.

“Em 2020, eu não disputei [as eleições] a pedido dele [Ratinho Junior]. Houve conversas, novamente, mas eu queria colocar meu nome, apresentar propostas. Para ser candidato, não briguei com ninguém e assumi a responsabilidade. Não tenho nenhuma dificuldade ou problema com ele e acredito sim que está fazendo um bom governo no estado do Paraná”, concluiu.