Luiz Carlos Martins entrevista ao vivo na Rádio Banda B a governadora Cida Borghetti – Foto: Divulgação

Você conhece a Maria Aparecida? Com esta pergunta, o radialista e deputado estadual Luiz Carlos Martins abriu a entrevista com a governadora Cida Borghetti, na manhã desta segunda-feira (21). Ao vivo, no estúdio da Rádio Banda B, a “Maria Aparecida” contou sua história e mostrou como chegou até aqui (ouça a entrevista na íntegra abaixo). É hoje a primeira a mulher a ocupar de forma definitiva o cargo de governadora do Paraná, quer ser eleita em outubro ao mesmo cargo e tem pressa, muita pressa de mostrar a que veio.

Entre tantas histórias que contou, Cida falou que nasceu após a mãe e dois irmãos sofrerem um acidente de ônibus em 1965, na estrada entre Caçador (SC) e Porto União (SC). Como muitos dizem até de hoje, ‘nasceu de um tombo’. ” Desde que nasci, dizem que nasci de um tombo, já que minha mãe estava grávida de 7 meses, quando o ônibus em que viajava com meus irmãos tombou na estrada e eles conseguiram escapar quebrando o vidro da janela. Muitos morreram naquele acidente. Ela ainda foi na inauguração de um restaurante do meu pai em Porto União e voltou pra Caçador. Lá, sentiu dores e acabei nascendo, de 7 meses. Ainda fiquei três meses na incubadora, mas resisti”, contou.

Décima filha dos 13 filhos que dona Íres (hoje com 92 anos) e do seu Severino (já falecido), Cida contou se seu nome veio de uma promessa da mãe. “Neste acidente, quando o ônibus estava tombado, minha mãe viu um cartaz com a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Além disso, meu irmão tinha uma imagem de Nossa Senhora na bolsa. Quando minha mãe viu que era uma menina, colocou meu nome de Maria Aparecida como agradecimento à promessa que fez caso eu e meus irmãos sobrevivessem. Minha família toda é de muita fé”, completou.

Era um padre?

A governadora também contou como conheceu o marido, deputado federal Ricardo Barros (Progressista). Foi no ano de 1989, durante uma festa em Caiobá, no litoral do Paraná. Mas antes, ainda em 1988, os dois tinham conversado por telefone, de forma fria e distante. “A primeira vez que falei com o Ricardo foi por telefone. Eu estava começando com uma agência de marketing político, em Curitiba, e liguei pra ele em Maringá, pra falar da campanha à prefeitura que fazia ele fazia lá. Era candidato a prefeito. Coloquei a agência à disposição se ele precisasse de alo, mas falou que não precisava de nada. Foi rápido e ficou por isso mesmo”, relembrou.

Depois,  Cida ficou um tempo estudando nos EUA, voltou e, nas férias de 1989, foi para a festa da escolha da “Garota Caiobá”, promovida pelo colunista, já falecido, Dino Almeida. Na festa, com a família, Cida conta que viu um rapaz, vestido de preto, mangas cumpridas, parecia um padre.

“Ele usava uma camisa com gola de padre, de preto, manga cumprida e ficou olhando pra nossa mesa. Até comentei: ‘nossa, só tem padre nessa festa’. De repente, ele levantou e foi pra mesa principal, como jurado. Aí comentei: ‘nossa, um padre de jurado?’. Quando acabou, um amigo nos apresentou. Daí fiquei sabendo que era o Ricardo Barros, prefeito de Maringá. No dia seguinte, ele me localizou na praia e começamos a conversar. Nove meses depois nos casamos”, contou Cida.

Cida ainda falou de outras história de família e da pressa que tem de fazer um bom Governo. Pré-candidata ao cargo de governadora nas eleições de outubro, a mãe de Maria Victória (deputada estadual) disse que está a 100 km/h. “Estamos com pressa de fazer o melhor pelo Paraná. Falam que estou a 100 km/h e estou mesmo. Claro que é preciso paciência, mas já aviso que paciência tem limite. Há muito a fazer e estamos trabalhando muito”.

Ouça aqui a entrevista de Maria Aparecida Borghetti, na íntegra:

PARTE 1

 

PARTE 2

 

 

 

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Cida conta que nasceu de um tombo, confundiu o marido com padre e diz que tem pressa

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