Versão que parece ser a definitiva para o adiamento da entrada de mala e cuia do PMDB no governo: faltou a Beto Richa combinar com os russos. Isto é, com o quem importa no partido. As negociações ficaram restritas a três deputados, Luiz Clauio Romanelli, Alexandre Curi e Nereu Moura. Nem mesmo o líder da bancada, o peemedebista histórico Caíto Quintana, teria sido ouvido.
Diante do desastre, agora começa a correria para salvar o “acordo”. Em 2010, o mesmo trio já havia tentado levar o PMDB a apoiar Luciano Ducci e deu no que deu. Para afastar Roberto Requião da presidência do diretório estadual, o grupo apostou numa aliança com Orlando Pessuti para se adonar do PMDB.
Ganharam com Osmar Serraglio na presidência e ressuscitaram Orlando Pessuti, que passou a comandar o partido através da secretaria geral. Como de burro ele não tem nada, Pessuti está à vontade para negociar com Gleisi ou Beto, sem intermediários. Matreiro, fingiu de morto para engolir o coveiro, no caso, os três deputados. Para ter o PMDB – na verdade, os minutos preciosos de televisão e manter longe o inquieto Requião – Beto terá que começar tudo de novo. Agora com o casal Gleisi/Paulo Bernardo na disputa, via Brasília.