Desde a última sexta-feira (22), a tucana Beti Pavin exibe com orgulho o diploma expedido pela Justiça Eleitoral. De posse do documento, à noite daquele dia, ela marchou rumo à prefeitura de Colombo para tomar posse como nova prefeita.
Pavin fora eleita em outubro passado com 53.980 votos, segundo o juiz Luiz Fernando Tomasi Keppen, do cartório eleitoral local, mas não pôde assumir o cargo em 1º de janeiro de 2013 porque a Lei da Ficha Limpa a impediu. No entanto, a tucana conseguiu sentar na cadeira graças a uma decisão monocrática do ministro Marco Aurélio Mello, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
É aí que a porca torce o rabo. Segundo o líder da oposição, Zé Vicente, ex-candidato do PSC, sua coligação lutará para cassar o diploma de Beti Pavin no pleno do TSE. Além dessa iniciativa, informa, a guerra jurídica vai continuar.
Paralelamente, oito vereadores colombenses também estão na marca do pênalti. Uma liminar conquistada junto ao Tribunal de Justiça (TJ), semana passada, vem sustentando “provisoriamente” 21 cadeiras na Câmara Municipal. A Justiça de Colombo acatou ação popular de morador reduzindo para 13 vagas.