O Ministério da Saúde descartou a morte por influenza suína no Paraná, nesta terça-feira (27), que havia sido notificada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) há uma semana. O óbito de uma mulher de 42 anos, que vivia em Toledo, no Oeste do Paraná, era investigado. Com o diagnóstico concluído, o Brasil deixou de ter óbitos confirmados pela doença em 2023.

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A decisão do ministério aponta que, apesar da mulher ter contraído a doença, a morte aconteceu por conta de complicações da neoplasia grave (câncer em estado avançado). A conclusão aconteceu após uma reunião entre os profissionais de saúde, na qual discutiram o caso e avaliaram o caso.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informa que o óbito em investigação sobre infecção pelo vírus influenza AH1v de origem suína no Paraná teve essa causa descartada. A decisão foi publicada nesta terça-feira (27) pelo Ministério da Saúde, por meio da Nota Técnica Nº 39/2023.

Secretaria de Estado da Saúde.

Participaram da reunião órgãos, especialistas e pesquisadores da Sesa, do Ministério da Saúde, Fiocruz, Laboratório Central do Estado (Lacen), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e Secretaria Municipal de Saúde de Toledo.

Seguindo o protocolo, o Ministério da Saúde irá encaminhar o relatório para a Organização Mundial da Saúde (OMS) para atualização do caso.

A Sesa reforça que esse é um vírus de baixíssima circulação no Estado e pouca patogenicidade, geralmente com evolução benigna.

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Paraná e o combate aos vírus respiratórios

O Paraná conta com 34 unidades sentinelas com monitorização contínua dos vírus respiratórios, além das coletas realizadas nos pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nos estabelecimentos de saúde, conforme os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

Desde 2015, apenas oito casos da doença foram confirmados no Paraná, sem nenhum óbito.