Um corpo de uma criança, que pode ser de Arthur da Rosa Carneiro, desaparecido desde quinta-feira (9) em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, foi localizado dentro de um rio no início da tarde desta terça-feira (14). A procura por Arthur chegou ao sexto dia e envolveu drones, sonar, cães farejadores e mergulhadores.
O corpo da criança foi encontrado por um pescador, a poucos metros do local onde a mamadeira de Arthur havia sido achada. A embarcação do Corpo de Bombeiros estava a poucos metros do local onde o cadáver foi encontrado. As informações são da Ric RECORD e foram confirmadas pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp-PR).
As polícias Civil e Científica foram acionadas para comparecer ao local. Exames deverão comprovar se o corpo realmente é do menino desaparecido na quinta-feira (9).
“Desde a última quinta-feira (9), as forças de segurança do Estado atuam de forma integrada nas buscas, com o emprego de equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR), da Polícia Militar (PMPR) e da Polícia Civil do Paraná (PCPR)”, disse a Sesp.
A PCPR e a Polícia Científica do Paraná (PCIPR) irão iniciar os trabalhos de identificação e apuração das circunstâncias do fato. O local permanece isolado para os procedimentos técnicos necessários.
Arthur desapareceu enquanto brincava na área externa da casa em que mora com a família. A mamadeira identificada como sendo dele foi localizada em uma área de mata. A região onde a criança desapareceu inclui uma faixa de mata de aproximadamente 250 metros e o rio Tibagi.
“Essa mamadeira estava nas margens do rio Tibagi. Não descartada a possibilidade de ela [criança] ter caído no rio, iniciamos buscas por meio de mergulhadores. Então foi realizado ainda no dia de ontem mergulho e também a busca terrestre na mata. Também houve avaliação com drones”, disse o capitão Ribeiro, do Corpo de Bombeiros, na semana passada.
A avó de Arthur afirmou que o neto já havia sido encontrado sozinho no mato dias antes de desaparecer. “Esses dias eu achei ele no meio do mato. Ele senta e fica gritando”, afirmou a avó ao repórter da Ric RECORD Ricardo Vilches. Desta vez, porém, a família diz acreditar que “alguém levou ele”. “Se ele tivesse descido pro rio, como gosta muito de água, ele ia direto para a beira. Ele gosta muito de brincar com água”, acrescentou a avó.
O Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost), de Curitiba, auxiliou nos trabalhos. A Polícia Civil, por meio do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), segue investigando o caso.
O desaparecimento de Arthur foi inserido no Alerta Amber, sistema de comunicação rápida que usa redes sociais para mobilizar a população na busca pela criança.
