O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta terça-feira (4), a lista com os nomes mais frequentes do Brasil. No site, feito com dados do Censo Demográfico 2022, também é possível saber quantas pessoas têm o nome igual no país, estado ou município.

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Foto: Arquivo – Agência Brasil

O nome feminino mais popular no Brasil é Maria, com 12.224.470 de registros. Na sequência aparece Ana, com 3.929.951, e Francisca, com 661.582 pessoas.

Em relação a nome masculino, o mais popular é José com 5.141.822 de registros. Seguido por João, com 3.410.783, e Antonio, com 2.231.019 pessoas.

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Com mais funcionalidades, o site Nomes do Brasil disponibiliza os nomes e sobrenomes organizados por gênero, período de nascimento da pessoa e letra inicial. Rankings de nomes e sobrenomes também podem ser gerados de acordo com o local selecionado pelo usuário: Brasil, unidades da federação ou municípios.

Ao clicar em cada nome registrado, é possível saber o número total de pessoas registradas e a concentração de registros por localidade, além de uma linha do tempo mostrando a frequência de registros por década. O IBGE também oferece o cálculo da idade mediana para cada um dos nomes próprios (indicador que divide o grupo entre os 50% mais jovens e os 50% mais velhos).

Consulte seu nome clicando aqui.

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Nomes no Mundo

Outra novidade do site é o mapa-múndi “Nomes no Mundo”, em que é possível navegar pelo mapa e descobrir os nomes e sobrenomes mais comuns nos respectivos países. A ferramenta também faz a comparação com a quantidade de brasileiros registrados com os nomes exibidos no mapa, com base no banco de dados atualizado pelo Censo 2022.

É possível, por exemplo, selecionar a China para ver que o sobrenome mais comum do país, Wang, é utilizado por 1.513 pessoas no Brasil. Ou ainda, visitar a Bolívia e descobrir que os nomes próprios mais comuns do país são Juan e Juana: ao lado dos dados, o site informa também a quantidade de registros desses nomes no Brasil; 67.908 e 3.113 registros, respectivamente.

Sigilo Estatístico

Segundo o IBGE, dependendo da singularidade do nome ou sobrenome buscado, o dado poderá ser ocultado para garantir o sigilo estatístico: em caso de termos com menos de 20 incidências no país, por exemplo. É possível, também, que apenas parte das informações referentes seja disponibilizada, e o mapa ou gráfico estejam incompletos.

O IBGE afirma que isso é uma garantia do sigilo dos dados, evitando qualquer tipo de identificação: na distribuição geográfica, só poderão ser divulgados quando o termo apresentar incidência maior do que 15 por UF e 10 por município. Essa proteção também acontece quando os resultados forem filtrados por década.