As medidas para desestimular aglomerações incluem também o bloqueio de estacionamento na orla e ruas no entorno, assim como o bloqueio da circulação de transporte público para acesso a Copacabana e Barra da Tijuca a partir das 20h do dia 31. Os barraqueiros não poderão permanecer em ponto fixo na areia da praia ou no calçadão, até as 6h do primeiro dia de janeiro.
“Temos que buscar, acima de tudo, a preservação da vida e da saúde, ninguém desconhece a gravidade do covid-19. Exige dos homens públicos, medidas austeras e, com certeza, vamos encontrar por parte da população a solidariedade, o empenho e a responsabilidade necessária para que possamos evitar o aumento do contágio na cidade”, disse o prefeito em exercício em nota.
Os quiosques poderão funcionar desde que sem venda de ingressos, shows, instrumentos sonoros e sem cercados. Em meio à escalada de casos da covid-19 no Rio, no último dia 17 a prefeitura carioca já havia anunciado a proibição das festas privadas na orla da cidade durante o réveillon, quando alguns quiosques costumam montar “cercadinhos” e realizar eventos pagos. A tradicional queima de fogos em Copacabana, uma das maiores festas de réveillon do mundo, também foi cancelada.
A taxa de ocupação de leitos de UTI para covid-19 na rede SUS – que inclui leitos de unidades municipais, estaduais e federais – no município do Rio é de 92%, informou neste sábado a secretaria municipal de Saúde. Já a taxa de ocupação nos leitos de enfermaria é de 88%. Nas unidades da rede municipal, há 558 pacientes internados, sendo 262 em UTI. A rede SUS na capital tem 1.327 pessoas internadas em leitos especializados.