Morreu nesta segunda-feira (13) Claviana Nunes da Silva, de 37 anos, após comer uma planta tóxica conhecida como “falsa couve”. A mulher estava internada na Santa Casa de Patrocínio (MG) e sofreu uma parada cardiorrespiratória.

Claviana ficou internada por cerca de uma semana, após dar entrada no hospital já em estado grave. Outros dois homens que também consumiram a planta seguem hospitalizados. A vítima deixa dois filhos e o marido. Ela sofreu uma lesão grave no cérebro.

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Claviana Nunes da Silva, de 37 anos — Foto: Reprodução

O corpo de Claviana começou a ser velado a partir das 7h desta terça-feira (14) na Funerária do Baiano, em Guimarânia, no Alto Paranaíba. O enterro está previsto para as 17h, no Cemitério Municipal da cidade.

Três pessoas da mesma família foram internadas na Santa Casa de Patrocínio após ingerirem a planta tóxica conhecida como “falsa couve”, que teria sido servida refogada em um almoço na chácara em que todas moram juntas.

De acordo com o boletim médico divulgado neste domingo (12), Claviana e um outro homem, de 60 anos, estavam em estado grave. O homem está em coma induzido e depende de aparelhos para respirar. Um terceiro paciente, de 64 anos, tem quadro de saúde estável.

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Família teria ingerido ‘couve brava’ (nicotiana glauca), planta tóxica — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Um homem de 67 anos também foi atendido após a suposta intoxicação, mas recebeu alta no dia seguinte. Ele está hospedado na casa de amigos, onde é acompanhado por equipes de saúde que monitoram sua recuperação. O paciente chegou a relatar o que aconteceu aos médicos durante o atendimento.

“Devem ter pego couve com essa substância, a ‘couve brava’ (nicotiana glauca), e fizeram um refogado na hora do almoço”, disse a secretária, em vídeo divulgado para explicar o caso.

O caso é investigado pela Polícia Civil.