Em outubro de 1992, Yoshihiro Hattori bateu na porta errada.
Yoshi, como era conhecido, tinha 16 anos e era um estudante japonês fazendo intercâmbio nos EUA. Naquele dia, ele estava a caminho de uma festa de Dia das Bruxas em Baton Rouge, no Estado da Louisiana. Ele e seu amigo Webb estavam perdidos.
“Não conhecia bem a parte da cidade onde a gente estava e acho que fiz algumas curvas erradas”, afirmou Webb em uma entrevista recente.
Os dois jovens, devidamente vestidos para a data, achavam que haviam chegado ao lugar da festa. Acabaram cometendo um erro inocente, que acabaria levando à morte de Yoshi.
O episódio gerou, na época, uma grande comoção popular e uma campanha para mudar as legislações americanas de porte de armas.
Passados 27 anos desde aquele dia de outubro, os pais de Yoshi, os anfitriões dele nos EUA e um advogado envolvido no episódio relembram o dia que mudou a vida de todos eles.
‘Um jovem extraordinário’
Yoshi era “louco por rúgbi”, contam seus pais, Masa e Mieko Hattori, em uma entrevista por e-mail. A princípio, ele não estava tão animado em ir para os EUA fazer intercâmbio, lembram eles, mas isso mudou quando Yoshi passou no exame de uma agência de intercâmbio para jovens. “Ele ficou muito empolgado”, contam.
Em sua inscrição no programa, Yoshi escreveu que gostaria de fazer de seu país anfitrião, qualquer que ele fosse, “uma segunda casa. Posso fazer comidas japonesas, como tempura, para minhas famílias anfitriãs e mostrar a elas o modo de vida do Japão”.
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Jovem morre após bater em porta errada no Halloween
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