Policiais do Nucrisa (Núcleo de Repressão aos Crimes contra a saúde) cumprem desde às 6 horas deste sábado (23) quatro mandados de prisão de três médicos e um enfermeiro do Hospital Evangélico de Curitiba. Todos são suspeitos de facilitar a morte de pacientes da UTI, ao lado da médica Virginia Helena Soares de Souza, presa desde a última terça-feira (19).

Até às 8 horas, dois médicos do serviço de anestesiologia já haviam sido presos. O primeiro mandado cumprido foi o da médica Maria Israela Cortez Boccato, que estava afastada da hospital há mais de um ano por problemas referentes ao salário. Ela foi levada ao Centro de Triagem I.

A irmã e advogada de Iraela, Luciane Boccato, disse não saber o motivo da prisão, já que a médica esteve tanto tempo afastada e por não existir nenhuma prova do envolvimento dela com as mortes.

O segundo médico, Edison Anselmo da Silva Junior, foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e posteriormente será encaminhado ao 5° Distrito Policial.

O terceiro médico, Anderson de Freitas, chegou a ser considerado foragido, mas se apresentou por volta das 11h30 no Nucrisa. O último médico, segundo informações do advogado de defesa da médica Virginia, Elias Mattar Assad, está em Santa Catarina e deve se apresentar ainda hoje.

Reprodução/RPC TV
Maria Israela; Edison Anselmo e Anderson de Freitas

“Estou sendo hostilizado como advogado”

Bruno Henrique – Banda B

Elias Mattar Assad, afirmou que desde que assumiu o caso, vem sendo hostilizado e muitas pessoas têm questionado seu papel. “Eu estou trabalhando dentro dos limites que a constituição dá, todo cidadão tem direito de ter um advogado. Não há crime provado e eu peço paciência de vocês, até porque ela pode ser inocentada amanhã ou depois”, disse.

Ainda segundo ele, o suspeito considerado pela polícia como foragido está em Santa Catarina e retorna ainda hoje para Curitiba.

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