Após um período de férias, a volta às aulas no segundo semestre exige atenção aos cuidados com a saúde das crianças. Neste momento há a retomada do contato próximo e frequente entre os amigos, a permanência de alunos e professores em salas de aula e o compartilhamento de brinquedos e objetos – fatores que favorecem a disseminação de microoganismos.

Estação do ano pode ter doenças que são típicas. Foto: Pixabay

Além disso, as temperaturas baixas e o clima mais seco permitem que as partículas virais permaneçam mais tempo nos ambientes. Com isso, há aumento na incidência de doenças respiratórias, como gripes e resfriados, além das já conhecidas gastroenterites.

De acordo com a pediatra do Departamento de Saúde Escolar do Colégio Positivo Dra. Andrea Dambroski, as quedas bruscas de temperatura também causam mudanças no sistema imunológico e isso facilita o adoecimento.

“Apesar de a grande maioria das crianças apresentarem sintomas leves é preciso estar atento a sinais de alarme, como febre alta e persistente, tosse, coriza, congestão nasal, prostração, palidez, respiração cansada, vômitos de repetição e diarreia, como sintomas que não melhoram”, diz

A especialista destaca que nestes casos é imprescindível uma avaliação médica. “A diminuição do apetite ou uma mudança no comportamento da criança (falta de vontade de brincar, sonolência excessiva, irritabilidade, choro frequente) também são sinais de que algo não vai bem”, complementa.