“Lembro-me de estar na sala de aula ensinando, e estava com tanta dor que chorava. Simplesmente não sabia o que fazer. Obviamente, tinha que ir embora”. É assim que Judy Birch descreve o que enfrentava quando tinha sintomas menstruais severos.

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Birch, que agora dirige a organização Rede de Apoio à Dor Pélvica, sediada no Reino Unido, está entre as bilhões de mulheres que sofrem de sintomas menstruais severos. Chamada dismenorreia, pode incluir sangramento intenso, cólicas fortes e fadiga – ou mesmo náuseas, vômitos e diarreia.

Segundo uma ampla revisão de pesquisas sobre o tema, até 91% das mulheres em idade reprodutiva sofrem de dismenorreia, e até 29% têm dores severas. De acordo com a Academia Americana de Médicos de Família, a dismenorreia é severa o bastante para interferir nas atividades diárias de até 20% das mulheres.

Um projeto de lei vazado, previsto para ser apresentado ao conselho ministerial da Espanha na próxima terça-feira (17), reserva até três dias por mês de licença menstrual. Embora nem todos os detalhes estejam claros, as mulheres precisariam ter sintomas menstruais graves e provavelmente teriam que apresentar um atestado médico para solicitar a licença.

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