Quando ouvimos as palavras “obesidade” ou “excesso de peso”, logo pensamos em alimentação pouco saudável ou em sedentarismo.
Mas há outro fator tão pouco conhecido quanto onipresente que pode estar nos levando a ganhar peso mesmo ao levarmos uma vida saudável. Isso porque nos últimos anos foi demonstrado que certos compostos químicos presentes no ambiente também podem desempenhar um papel no desenvolvimento do excesso de peso ou da obesidade na população.
Chamados de obesogênicos, eles produzem aumento da massa de tecido adiposo branco ou massa gorda apenas pela exposição a eles por ingestão (dieta), por contato ou por inalação de ar contaminado.
Até o momento, cerca de 50 produtos químicos foram classificados como obesogênicos ou potencialmente obesogênicos. Entre eles estão elementos famosos como bisfenol A, bifenilas policloradas, ftalatos, éteres difenílicos polibromados, substâncias perfluoroalquiladas e polifluoroalquiladas, parabenos, acrilamida, alquilfenóis, dibutilestanho ou alguns metais pesados como cádmio e arsênico.
Eles fazem parte de muitos produtos que utilizamos diariamente (como detergentes, alimentos, recipientes de plástico, roupas e cosméticos), o que torna difícil evitar os seus efeitos.
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