O Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) rejeitou o pedido do Paraná Clube de mudança de pena nos jogos em casa pela segunda divisão do Campeonato Paranaense. O Tricolor queria a adoção da transição semelhante à que aconteceu com Athletico e Coritiba, com a entrada de mulheres e crianças com até 12 anos na Vila Capanema. Mas o recurso não foi aceito.
Assim, fica mantida a decisão da realização de cinco partidas com portões fechados no estádio. A punição foi aplicada devido à briga entre torcedores e jogadores no confronto que decretou o rebaixamento do Paraná no estadual, no dia 26 de fevereiro do ano passado. Além da perda de mando, o clube paranaense recebeu uma multa de R$ 35 mil.
Vale lembrar que o TJD já havia aceitado uma redução de pena, em maio. Antes, o Tricolor precisaria receber os seus jogos a uma distância mínima de 100 km da Vila Capanema. Com a mudança, a equipe conseguiu manter as partidas marcadas para Curitiba. Além disso, a perda inicial era de oito mandos de campo.
Após o sucesso de redução de pena da dupla Atletiba, a decisão abriu um precedente para o Paraná Clube, que entrou com um recurso nos últimos dias. Mas, segundo os auditores do TJD, o fato de ter acontecido uma invasão de campo com agressão a jogadores, inclusive com a participação de mulheres, inviabiliza a transição da pena.
Paraná Clube já tem previsão para estrear no estadual
A única competição da temporada tricolor, a segunda divisão do Campeonato Paranaense terá no dia 14 de fevereiro o seu conselho arbitral, quando será anunciada a data de início da competição. A expectativa é que a Federação Paranaense de Futebol defina a largada para 30 de abril.
Antes, a data prevista para a estreia do Paraná Clube era 20 de abril, mas o calendário é oficializado apenas depois da reunião da FPF com os clubes. Com essa previsão para 30 de abril, o jejum de partidas do Tricolor deve chegar em 260 dias.
