Cria do Paraná Clube, o ex-atacante Rodrigo Pimpão encerrou a carreira no futebol em 2023. Porém, não largou os esportes. Só que agora ele direciona seus esforços para outro esporte, o tênis de mesa. Apesar de ser uma atividade completamente diferente do que ele praticava, a raquete ea bolinha não são novidades para ele.

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“A paixão é de criança, quando eu tinha sete anos me dediquei a começar a competir. Disputei o campeonato de Santa Catarina e era o primeiro do ranking. Consegui uma vaga pro campeonato brasileiro e fiquei em quinto lugar“, disse em entrevista à Banda B.

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Apesar de ter nascido em Curitiba, Pimpão morou em Canoinhas, cidade de Santa Catarina, onde conheceu o tênis de mesa. Quase 20 anos depois, se reencontrou no antigo esporte por acaso, por conta do incentivo do filho.

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Pimpão em entrevista à Banda B. (Foto: Reprodução/Banda B)

Hugo Calderano como referência

O ex-atacante contou que o filho Davi, de 13 anos, começou a ter interesse pelo esporte após assistir Hugo Calderano, principal mesatenista brasileiro e que vem ganhando torneios importantes. Essa vontade do filho incentivou Pimpão a voltar.

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Quem incentivou a minha volta foi meu filho. Ele começou a jogar, gostou do esporte, assistindo o Hugo Calderano, sendo exemplo pro mundo. Agora começamos a levar mais a sério, sou atleta do clube Duque de Caxias. O esporte individual dá mais ensinamentos que o coletivo. Eu ganho ou perco, não tem empate e tudo depende de mim”, contou.

“Malandragem de jogador”

Com passagens por clubes como Vasco, Botafogo, Ponte Preta e Operário, além de Japão, Emirados Árabes e Coreia do Sul, Pimpão ganhou muita experiência, o que vem ajudando no tênis de mesa, principalmente contra os mais novos, que tentam desestabilizá-lo.

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O menino fazia um ponto e gritava, olhando na minha cara querendo provocar… mas pra mim não ia funcionar, comecei aquela malandragem de jogador. Ele passava a bolinha pra mim, eu deixava passar. Ia sacar e deixava a bola passar pra deixar ele nervoso”, disse, dando risadas.

Momento do Paraná Clube e volta ao futebol

Revelado na base do Paraná Clube, Rodrigo Pimpão jogou no time profissional paranista em 2008 e depois retornou em 2010. Essa ligação faz com que o ex-atacante, mesmo longe dos gramados, siga acompanhando o Tricolor. E o atual momento da equipe, que não tem calendário nacional e voltou para a segunda divisão paranaense, se tornou uma preocupação.

“Hoje eu vejo um clube que tem potencial de crescimento porque tem torcida. Eu estou mais dentro do futsal, onde sou patrocinador, e o que eu tenho pra dizer é que ajudo por gratidão. O que o clube fez por mim, é uma forma de tentar ajudar a quem sabe reerguer“, disse ele.

Aos 37 anos, o ex-atleta, dono de uma academia e de uma clínica de reabilitação esportiva, encontrou neste nicho a forma de ajudar atletas de futebol, uma vez que não pretende segui na área como profissional.

Os meus últimos anos de carreira me decepcionaram muito no futebol. Hoje estou na área de saúde e é a forma que eu encontrei de ajudar”, finalizou.

Veja a entrevista completa:

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Pimpão em partida pela 5ª Etapa do Campeonato Paranaense de Tênis de mesa. (Foto: Reprodução/ Redes sociais)