O técnico Thiago Kosloski apontou uma falta de critério no pênalti marcado contra o Coritiba na derrota para o São Paulo, nesta quarta-feira. O treinador evitou falar sobre a arbitragem, mas citou o lance como capital para o resultado final da partida. O Coxa perdeu por 2×1, em duelo atrasado da 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, e amargou o seu oitavo revés consecutivo.
Já aos 55 minutos do primeiro tempo, quando o jogo estava empatado em 1×1, o VAR chamou o árbitro Savio Pereira Sampaio para rever um possível desvio no braço de Victor Luís. Após longa checagem, o juiz confirmou o pênalti e sinalizou que o lateral ampliou a área corporal. O lance gerou muita revolta do lado do Coritiba. Luciano bateu e recolocou o Tricolor na frente do placar.
“Infelizmente sofremos o segundo gol por critério de arbitragem. Eu não vou falar mais da arbitragem no Brasil. É difícil entender os critérios que são usados, em um jogo é pênalti, no outro não é. É braço de xícara, é braço que não é xícara. Não falo mais, temos que seguir em frente”, disparou Kosloski em entrevista coletiva. O gol garantiu a derrota do Coritiba, que segue com apenas 14 pontos no Brasileirão, a 12 do Goiás, primeiro time fora do Z4
Problemas defensivos do Coritiba
Em relação ao sistema defensivo, Kosloski apontou uma melhora a partir do segundo tempo, mas ainda longe do esperado. Para ele, a evolução, além de tática, precisa passar pela atitude dos atletas. “Acho que tivemos uma consistência defensiva melhor no segundo tempo. No primeiro, deixamos a desejar. E eu falo do time como um todo. Quando falamos da defesa, não são apenas do goleiro ou dos zagueiros, mas do time inteiro. Tem que haver uma cobrança geral e isso passa pela atitude. Se você pegar os gols hoje, faltou atitude em uma pressão mais forte no homem da bola, no duelo um contra um”, avaliou.
O Coritiba entrou na partida sem seus dois zagueiros titulares: Kuscevic, suspenso, e Thiago Dombroski, lesionado. Contratado na última janela, Maurício Antônio fez sua estreia pelo clube e formou a dupla de zaga ao lado de Henrique. “É complicado porque a gente precisa de uma sequência para que haja um entrosamento”, comentou o treinador sobre as mudanças. Com os dois gols sofridos, o Alviverde chegou a 20 nos últimos seis jogos – média superior a três por partida.

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Kosloski critica falta de critério em pênalti marcado contra o Coritiba: “Difícil entender”
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