Antes o que parecia ter sido corrigido e virado um pilar de segurança na luta para fugir do rebaixamento, a defesa voltou a cometer erros e virar o ponto fraco do Coritiba. Depois de mostrar uma breve reação, o Coxa sofreu quatro derrotas consecutivas no Brasileirão e, neste período, foram 11 gols sofridos, uma média de quase três por partida.
À exceção do 1×0 sofrido para o Red Bull Bragantino, no Couto Pereira, nos demais confrontos o Alviverde se perdeu na marcação e levou gols em intervalos curtos, o que gerou dificuldade na tentativa de uma reação. Foi assim no 4×1 para o Botafogo, no 3×1 para o Corinthians e no 3×2 para o Flamengo.
Números que colocam o Coritiba com a segunda pior defesa do Campeonato Brasileiro. Foram 39 gols sofridos, apenas à frente do América-MG, que levou 44, mas também 11 deles só nas últimas quatro rodadas. O que explica o fato de os dois serem os últimos colocados na tabela.
Com Kosloski, defesa do Coritiba parecia ter evoluído
O retrospecto recente vai de encontro com o que parecia que o técnico Thiago Kosloski havia corrigido. Quando assumiu o comando da equipe, da 12ª para a 13ª rodada, o Coritiba já havia sorido 26 gols, ficando atrás – novamente, apenas do América-MG, com 27.
A média era de mais de dois gols por partida, com o time passando intacto, até então, somente uma vez, no empate em 0x0 com o Santos. No restante, placares pesados, com direito a um 5×1 para o Grêmio. E tendo levado três gols em cinco oportunidades (3×0 para Flamengo e Fortaleza, 3×1 para Bahia e Palmeiras e 3×2 para o Athletico).
No entanto, com o novo treinador, a coisa mudou de figura. Nos quatro primeiros jogos, somente dois gols sofridos (nas vitórias por 2×1 sobre o Goiás e 3×1 no América-MG, quando, inclusive, virou o placar). Depois, ainda não foi vazado no 0x0 com o Cruzeiro e no 2×0 diante do Fluminense.
Reviravolta veio com gol logo aos três minutos
A situação mudou de figura quando o Coxa levou um gol do Botafogo logo com três minutos de jogo no Nilton Santos. Na sequência, ainda levou dois gols ainda no primeiro tempo. Duas rodadas depois, chegou a abrir o marcador contra o Corinthians, mas no segundo tempo falhas de marcação fizeram com que dois gols saíssem em menos de quatro minutos.
Por fim, contra o Flamengo, mais uma vez o time sentiu o gol do empate, não conseguiu se segurar para impedir a virada. Sem contar que, numa falha de marcação já nos acréscimos, amargou o terceiro, que levou à derrota em casa. Agora, diante do Fortaleza, domingo (27), às 18h30, no Presidente Vargas, o setor precisa voltar a mostrar segurança, se não quiser mais uma vez voltar para casa de mãos abanando.
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Defesa volta a ser ponto fraco do Coritiba em luta para fugir da ZR
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