A reunião de “apresentação da SAF do Coritiba” foi realizada na terça-feira (2), mas não foi como a Treecorp, dona do futebol alviverde, imaginava. Em parceria com a Lifetime, que ajudou o Coxa na transição para empresa, o fundo de investimentos paulista queria realizar um evento no Couto Pereira, para iniciar uma campanha corpo a corpo com potenciais investidores. Mas houve uma mudança profunda na apresentação, apesar do conteúdo ter sido mantido.
Com a divulgação do evento apenas para convidados, fechado portanto para torcedores e jornalistas, a Treecorp passou a temer por possíveis protestos no Couto Pereira na terça, mesmo com a vitória do Coritiba no clássico Atletiba. Por isso, os investidores chamados para a apresentação foram informados da mudança de um evento presencial para uma reunião remota. Desta forma, o encontro foi ‘resguardado’ e ficou ainda mais restrito.
Quem comandou o evento foi a Lifetime, empresa de investimentos paulista com filial em Curitiba e especialista em gestão de fortunas. Mas quem falou pelo Coritiba foi o CEO Carlos Amodeo – que, é bom lembrar, foi indicado pela Treecorp para comandar o clube. Na sua apresentação, o cartola reforçou os pilares do “novo Coxa”: gestão, infraestrutura, torcida, mercado e inovação. Apesar da situação dificílima no Campeonato Brasileiro, Amodeo mostrou planos ousados.
Os próximos anos do Coritiba
Carlos Amodeo falou sobre o que foi chamado de “Visão 2030”. Nos próximos sete anos, o objetivo da Treecorp é mudar o patamar do Coritiba, colocando-o entre os principais clubes do Brasil. De forma ousada, o CEO alviverde falou em “moldar o futuro do futebol brasileiro”, e garantiu que o Coxa será um protagonista. Um exemplo apresentado desta mudança é a construção do novo CT, que está sendo projetado para ser o melhor centro de treinamento da América do Sul.
A Treecorp assumiu o Coritiba oficialmente em junho, mas o negócio foi fechado no mês anterior. O acordo ainda está no período de consolidação. Em novembro, haverá a conclusão das transferências entre clube e empresa, fazendo o vínculo ficar definitivo pelos próximos dez anos. O fundo de investimentos promete aplicar, ao todo, R$ 1,3 bilhão neste período, entre o futebol, a construção do novo CT, o pagamento de dívidas e a remodelação completa do Couto Pereira.
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