O CEO do Coritiba, Carlos Amodeo, garantiu que o clube não lutará mais contra o rebaixamento na Série A depois desta temporada. Porém, para atingir o objetivo, o dirigente admitiu que possa ser necessário um “passo para trás” em 2023. O Alviverde vive uma situação dramática no Brasileirão, ocupando a lanterna com 89% de chance de queda, segundo levantamento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
“Este será o último Brasileiro que o Coritiba jogará para não cair para a Série B ou para se manter na Série A. Se a gente tiver que dar um passo para trás e trabalhar no ano que vem pela retomada na Série A, nós vamos trabalhar isso de forma consistente para transformar esse clube num clube forte e competitivo”, disse Amodeo em entrevista ao GE Paraná. Contratado pela Treecorp, o profissional chegou ao Coxa em maio.
Ainda segundo Amodeo, a mudança de realidade à médio e longo prazo passa pela mentalidade que a SAF está implementando no Coritiba. Há poucos dias, o Alviverde acertou a contratação do Mental Coach Evandro Mota, que já havia trabalhado no clube e traz um currículo vencedor no futebol. “Nós vamos valorizar muito a mentalidade vencedora de todos os profissionais, não apenas dos atletas, assim como vamos perseguir todos os dias a excelência”, continuou o CEO.
CEO comenta reestruturação do Coritiba
Em relação à reestruturação do Coritiba, Amodeo comentou as mudanças promovidas internamente, que contou com a integração de novos profissionais e departamentos. De acordo com o dirigente, só em 2023, a SAF deve gastar de 15 a 17% do investimento total previsto para os próximos dez anos. “Nós modificamos a estrutura da área de nutrição, da área de performance e desempenho, criamos o centro de inteligência e análise desportiva, que engloba as áreas de scouting. Fizemos uma série de modificações em termos de pessoas e profissionais”, afirmou.
A reformulação também passou pelo campo. O CEO apontou dificuldades financeiras no período de transição para a SAF e disse que isso impactou na saída de atletas. “A diretoria fez um trabalho muito competente no sentido de estruturar as dívidas do clube a partir da recuperação judicial. Mas é importante dizer que o clube, no momento em que nós iniciamos a transição, ainda enfrentava dificuldades financeiras bastante relevantes”, explicou.
Segundo o dirigente, jogadores precisaram sair para que outros chegassem ao Coritiba nesta reta final de temporada. “Nós tivemos que abrir mão de uma série de atletas para abrir espaço na folha salarial e contratar outros para que nós pudéssemos respeitar o montante mínimo investido e também não fazer um investimento significativamente maior do que aquilo que estava orçado”, completou.

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“Este será o último Brasileiro que o Coritiba jogará para não cair”, promete CEO
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